O sertão na formação socioeconômica brasileira

Autores

  • Erivaldo Fagundes Neves Doutor em História – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor Pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Resumo

Este texto, que sintetiza discussões anteriores promovidas pelo autor em livros e periódicos científicos, enfatiza como o sertão esteve/está presente na formação socioeconômica brasileira. Estendeu-se, gradativamente, o conceito de sertão para vasta área do interior brasileiro, como expressão da pluralidade geográfica, social, econômica, cultural, numa equiparação à ideia de região, exposta como espacialidade destacada, caracterizada pelas relações sociais e de trabalho, condições materiais de vida humana, recursos ambientais, espécies produzidas, bens comercializados, origens étnicas, manifestações culturais. Tanto na condição de categoria geográfica quanto nas perspectivas socioantropológica e histórico-econômica, a categoria sertão revela polissemia, e como fator cultural, se impõe pelos antecedentes econômicos, sociológicos e antropológicos, que expressam evocação de imagens, sentimentos, raciocínios e sentidos, construídos ao longo da sua experiência histórica.

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Publicado

16-08-2019

Como Citar

FAGUNDES NEVES, E. O sertão na formação socioeconômica brasileira. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 19, n. 42, p. 11–20, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/18468. Acesso em: 20 abr. 2024.