O desencanto revolucionário e o anti-herói em contextos africanos: Amadou Hampâté Bâ e Paulina Chiziane
Palavras-chave:
Romance. Mali. Moçambique. Anti-Herói. Pós-Independência.Resumo
Finda a euforia revolucionária com as independências africanas, novos projetos estéticos e literários surgem diante de um contexto social e histórico que traz tristeza e desilusões pela frustração na realização das utopias revolucionárias. Os golpes de estado e as ditaduras que se multiplicam pelos espaços africanos independentes ensejam a personagem do anti-herói nos romances publicados nessa fase pós-independência, como ocorre nas obras L´Étrange Destin de Wangrin, de Amadou Hampâté Bâ e Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane. Entretanto, a reconstrução dessa imagem heroica, no âmbito da distopia revolucionária, indica que a figura do herói não é um molde pronto e acabado. Trata-se de uma construção contínua, segundo Peter Burke, que se atualiza com as necessidades de uma sociedade, modelando-se a partir de protótipos ancestrais.Downloads
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Publicado
28-09-2016
Como Citar
DAVID, D. L. O desencanto revolucionário e o anti-herói em contextos africanos: Amadou Hampâté Bâ e Paulina Chiziane. Revista Odisseia, [S. l.], n. 13, p. p. 91 – 102, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/10270. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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