A morte como acontecimento semiótico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2018v3n2ID15781

Palavras-chave:

Morte, Significação, Semiótica

Resumo

A morte é uma certeza. Entretanto, passamos toda a nossa existência tentando evitá-la. Sendo a linguagem o processo simbólico que nos torna capazes de compreender e significar a realidade, o conceito de morte paira como um elemento irrepresentável, um vácuo de sentido, destinatário de inúmeros investimentos semânticos que buscam preenchê-lo. Assim, realizou-se pesquisa bibliográfica da teoria Semiótica Greimasiana e de outras ciências como a Sociologia e a Psicologia objetivando contemplar reflexões acerca dos desdobramentos culturais que impactam sobre os conceitos de vida e viver e sobre o modus vivendi do homem através da história, como a maneira que ele avalia o significado de viver/morrer, suas produções culturais em torno da morte e a mudança de seus objetos de valor durante a narrativa chamada “Vida”. Como principal resultado da pesquisa obteve-se melhor compreensão sobre a produção de efeito de sentido que o termo morte causa para o conceito de vida.

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Biografia do Autor

Bruno Pael dos Santos, Universidade Federal da Grande Dourados

Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário da Grande Dourados (2008) com especialização em Psicologia Organizacional pela Uniderp-Anhanguera de Campo Grande-MS (2010) e mestre em Letras (área de Linguística e Transculturalidade) na linha de pesquisa de Estudos de Língua(gens) e Discurso pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados.

Rita de Cassia A. Pacheco Limberti, Universidade Federal da Grande Dourados

Rita de Cássia Pacheco Limberti possui graduação em Letras, mestrado (1998) e doutorado (2003) em Linguística - Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo - USP, orientada por José Luiz Fiorin e Diana Luz Pessoa de Barros, respectivamente. Realizou estágio de Doutorado-Sanduíche durante 18 meses, na École Normale Supérieure, em Paris, França (2000/2002), sob a supervisão de Francine Mazière. Realizou Estágio Pós-doutoral em Análise do Discurso (pós-doc) junto ao IEL - UNICAMP, (2011/2012), sob a supervisão de Eni Orlandi. Atualmente é docente e orientadora do Programa de Mestrado em Letras, da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD. Líder do Grupo de Pesquisa NEL -"Núcleo de Estudos Linguísticos da UFGD". É pesquisadora na área de Linguística geral, com ênfase em Semiótica, Análise do Discurso e Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: fronteira, discurso, índio, linguagem, cultura e intolerância. Além de vários capítulos de livros e de diversos artigos em periódicos científicos nacionais e estrangeiros, publicou os livros Discurso indígena: aculturação e polifonia (Dourados: Editora UFGD, 2009) e A imagem do índio: discursos e representações (Dourados: Editora UFGD, 2012). Organizou a coletânea Olhares sobre a constituição do sujeito contemporâneo: cultura e diversidade (Dourados: Ed. UFGD, 2013) e, com Glaucia Proença Lara (UFMG), as coletâneas: Discurso e (des)igualdade social (São Paulo: Editora Contexto, 2015) e Representações do outro: discurso, (des)igualdade e exclusão (Belo Horizonte, Editora Autêntica, 2016)

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Publicado

20-12-2018

Como Citar

SANTOS, B. P. dos; PACHECO LIMBERTI, R. de C. A. A morte como acontecimento semiótico. Revista Odisseia, [S. l.], v. 3, n. 2, p. p. 163 – 182, 2018. DOI: 10.21680/1983-2435.2018v3n2ID15781. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/15781. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos