O narrador em Corinthians (2) VS. Palestra (1): (im)parcialidade?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2019v4n1ID16264Palavras-chave:
Literatura, Futebol, (Im)parcialidadeResumo
O presente trabalho objetiva apresentar uma leitura do conto Corinthians (2) VS. Palestra (1), de Alcântara Machado. Texto de grande vigor narrativo, o conto em apreço abre margem para estudos desta natureza dada à linguagem radiofônica mobilizada pelo narrador para a condução dos fatos, uma vez que as marcas linguístico-enunciativas sugerem a torcida do narrador para um dos times de futebol. Pesquisa de natureza bibliográfica, este artigo faz uso do método qualitativo para propor uma leitura que evidencie a imparcialidade do narrador ante o jogo entre Corinthians e Palestra. No curso da análise realizada, constatou-se que o narrador revela-se corintiano, o que o torna uma instância ficcional parcial. Com intuito de atestar tal parcialidade, este estudo mobiliza estudos teóricos e críticos acerca do foco narrativo, tais como o de Norman Friedmann (2002), Wayne Booth (1980) e Davi Arrigucci (1998).
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