Análise da evidencialidade na fala dos guineenses focalizando o (des)comprometimento com a língua portuguesa em relação as suas línguas maternas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n1ID28933Palavras-chave:
Evidencialidade, Funcionalismo, Focalização, Língua portuguesa, Guiné-BissauResumo
Este artigo explicita as marcas evidenciais que particularizam o falar dos estudantes guineenses quando questionados sobre as línguas que falam, mostrando em que medida se (des)comprometem com aquilo que é dito, como algo que revela o processo de oficialidade linguística por que tem passado seu país à luz da focalização. A abordagem teórica está fundamentada em pesquisas que nos fazem refletir sobre o estatuto da língua portuguesa na comunidade lusófona; como também em pesquisas que nos possibilitam delinear os contornos linguísticos de Guiné-Bissau; além do Funcionalismo Linguístico centrado no uso, que contempla a reflexão ou a discussão de seus aspectos teóricos e metodológicos aplicados à descrição e à análise do português que nos apresentam a evidencialidade como uma categoria linguística que permite, estrategicamente, a manipulação de informações quanto à explicitação da fonte do conhecimento informado e ao grau de comprometimento do sujeito-enunciador com tais informações.
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