Análise da evidencialidade na fala dos guineenses focalizando o (des)comprometimento com a língua portuguesa em relação as suas línguas maternas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n1ID28933

Palavras-chave:

Evidencialidade, Funcionalismo, Focalização, Língua portuguesa, Guiné-Bissau

Resumo

Este artigo explicita as marcas evidenciais que particularizam o falar dos estudantes guineenses quando questionados sobre as línguas que falam, mostrando em que medida se (des)comprometem com aquilo que é dito, como algo que revela o processo de oficialidade linguística por que tem passado seu país à luz da focalização. A abordagem teórica está fundamentada em pesquisas que nos fazem refletir sobre o estatuto da língua portuguesa na comunidade lusófona; como também em pesquisas que nos possibilitam delinear os contornos linguísticos de Guiné-Bissau; além do Funcionalismo Linguístico centrado no uso, que contempla a reflexão ou a discussão de seus aspectos teóricos e metodológicos aplicados à descrição e à análise do português que nos apresentam a evidencialidade como uma categoria linguística que permite, estrategicamente, a manipulação de informações quanto à explicitação da fonte do conhecimento informado e ao grau de comprometimento do sujeito-enunciador com tais informações.

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Biografia do Autor

Cláudia Ramos Carioca, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Cláudia Ramos Carioca é mestra e doutora em Linguística (UFC) e professora adjunta do Instituto de Linguagens e Literaturas (ILL) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGLIN) da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), com estágio pós-doutoral concluído em Políticas Linguísticas através do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/Capes).

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Publicado

14-06-2022

Como Citar

RAMOS CARIOCA, C. Análise da evidencialidade na fala dos guineenses focalizando o (des)comprometimento com a língua portuguesa em relação as suas línguas maternas. Revista Odisseia, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 40–55, 2022. DOI: 10.21680/1983-2435.2022v7n1ID28933. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/28933. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos