Metáfora e sexualidade da mulher:
uma análise discursiva de publicações antifeministas nas redes sociais
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n2ID29985Palavras-chave:
Discurso antifeminista, Redes sociais, Análise do Discurso MaterialistaResumo
Este artigo apresenta uma análise sobre o funcionamento do discurso antifeminista, notadamente sobre os efeitos de sentidos em torno do objeto discursivo “revolução sexual” cuja origem pode ser relacionada ao discurso feminista. O referencial teórico e metodológico é a Análise de Discurso Materialista, partindo dos trabalhos de Michel Pêcheux (1988; 1990; 1999; 2006; 2011; 2014) e seu grupo. O corpus consiste em quatro publicações de páginas autointituladas antifeministas, advindas do Instagram e do Facebook. Destas publicações, destacamos sequências discursivas (COURTINE, 2009) que retomam o objeto “revolução sexual” e identificamos: uma cadeia de significantes que no discurso antifeminista metaforiza-a em “liberação”, “libertinagem”, “promiscuidade” e um conjunto de supostas consequências negativas do movimento feminista para as mulheres e, consequentemente, para a sociedade. Concluímos que a sexualidade da mulher emerge na discursividade antifeminista em relação de franca oposição com o que foi/é defendido pela discursividade feminista e com formação ideológica neoconservadora e neoliberal.
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