O jogo mimético na Odisseia, de Homero, e em A odisseia de Penélope, de Margaret Atwood

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31456

Palavras-chave:

Mímese, Odisseia, Penélope, Verossimilhança

Resumo

Este artigo traz uma análise comparativa entre a Odisseia (2011), de Homero, e A odisseia de Penélope (2020), de Margaret Atwood, no que se refere à importância da mímese e da verossimilhança através de Penélope. O trabalho analisa um entrelugar, suspenso pelo não dito que, sob o olhar da autora, desvela aspectos do texto homérico, enfocando, agora, não mais Ulisses, mas Penélope. A discussão é amparada à luz das teorias de Carvalhal (1991), Carreira (2008), Renaux (2009) e Castro e Oliveira (2017). Desse modo, nota-se que Penélope, na obra moderna, ganha voz no enredo e, portanto, suas ações são elevadas ao primeiro plano, o que outrora lhe fora negado na Odisseia, de Homero. Assim, este estudo possibilita pensar a literatura a partir de seu contexto representado nas obras e a função social que elas exerceram/exercem para a sociedade.

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Biografia do Autor

Edcleberton Modesto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Letras - Português/Inglês pela Faculdade José Augusto Vieira - FJAV (2013); Cursou Especialização em Estudos Literários e Linguísticos aplicados ao Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade José Augusto Vieira - FJAV (2014); Tem também Especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS (2015). Mestre em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2020), com bolsa CAPES. Doutorando em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, com bolsa CAPES. Área de concentração: Teoria da Literatura e linha de pesquisa voltada às Teorias Críticas da Literatura com ênfase no romance brasileiro contemporâneo. Além disso, tem experiência na área de Gestão Pedagógica, Ensino de Língua Portuguesa, Inglesa, Literatura e Redação. Atualmente, é professor no Instituto Federal do Rio Grande do Sul Campus Feliz.

Ívens Matozo Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutor em Letras - Teoria da Literatura - pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Letras - Literatura Comparada - pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atualmente, é professor substituto do Instituto Federal do Paraná - campus Palmas.

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Publicado

22-06-2023

Como Citar

MODESTO, E.; MATOZO SILVA, Ívens. O jogo mimético na Odisseia, de Homero, e em A odisseia de Penélope, de Margaret Atwood. Revista Odisseia, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 75–93, 2023. DOI: 10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31456. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31456. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos