O estresse agudo de Orestes em Eurípides

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31558

Palavras-chave:

Eurípedes, Orestes, Estresse agudo

Resumo

O presente artigo é um levantamento do estado da arte sobre a incorporação de termos médicos no corpus trágico ao longo do século V a.C., especificamente sobre os transtornos psíquicos que acometem a personagem Orestes. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica interdisciplinar a partir dos estudos sobre a história da medicina grega de Jacques Jouanna e da psicologia cognitivo-comportamental, na linha de Aaron Beck. Tanto Ésquilo quanto Eurípides empregaram em sua poesia conceitos da medicina para a caracterização de suas personagens. Na peça Orestes (c. 408 a. C.) de Eurípides (c. 480 - 406 a.C.) é apresentado ao público um quadro de sintoma e causa do transtorno denominado pelo poeta como mania, que afeta a personagem título. O objetivo deste artigo é verificar as relações metonímicas entre o conceito de mania na antiguidade clássica e o conceito de estresse pós-traumático na psicologia contemporânea.

 

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Biografia do Autor

Luciano Heidrich Bisol, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Letras na linha Teoria, Crítica e Comparatismo pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Conceito Capes 7); Mestre em Literatura Comparada na linha de Línguas e Literaturas Clássicas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará. Possui conhecimentos e experiência em relação à Tragédia Grega Clássica, especialmente a Eurípides. Investiga temas relacionados ao universo simbólico do feminino e da morte através de canções mortuárias presentes nas tragédias clássicas.

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Publicado

27-06-2023

Como Citar

HEIDRICH BISOL, L. O estresse agudo de Orestes em Eurípides. Revista Odisseia, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 133–151, 2023. DOI: 10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31558. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31558. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos