Tristes quadros da escravidão: violência no romance La familia del Comendador, de Juana Manso
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8nEspecialID31793Palavras-chave:
Literatura e Violência, Escravidão, La familia del ComendadorResumo
O romance La familia del Comendador (1854), de Juana Paula Manso, introduz o leitor à exuberante paisagem do Rio de Janeiro do século XIX, ao mesmo tempo que denuncia os conflitos enfrentados por membros de uma abastada família no Engenho de Macacu e na Chácara de Botafogo. Por meio de uma história de amor aparentemente inocente, o romance revela a dura face da escravidão e o racismo enraizado na sociedade brasileira oitocentista. O objetivo deste trabalho consiste em analisar os episódios de violência física no romance, adotando como categorias de análise o narrador e a personagem. Para tanto, nosso estudo tem como base os pressupostos teóricos de Ginzburg (2012, 2013) no campo da Literatura e Violência. Nos fragmentos selecionados, evidenciamos as motivações que dão tom aos quadros de violência pintados no romance, caracterizadas como autoritárias e racistas.
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