Cora Coralina e a modernidade humanitária de “Todas as vidas”
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2024v9n1ID32596Palavras-chave:
Cora Coralina. “Todas as vidas”. Humanitária. Poesia. ModernidadeResumo
Este estudo parte da fortuna crítica de Cora Coralina, que considerou traços modernos e modernistas na obra da autora, para investigar o discurso humanitário constituído no poema “Todas as vidas”, do livro Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. A leitura leva em consideração uma tendência da literatura moderna que toma posição diante das injustiças sociais e reverte estigmas da subalternidade, revelando a má consciência do mundo. As análises notam, ainda, a convergência da poesia de Cora com a ressublimação contida em Flores do mal, de Charles Baudelaire (1985). Nossas reflexões se valem das seguintes formulações teórico-críticas: Sebástian Joachin (1999), Goiandira Ortiz de Camargo (2002; 2006), Darcy Denófrio (2006, 2017), Flávio Camargo (2018) Heloisa Marques Miguel (2006), Hugo Friedrich (1978), Antonio Candido (2011) e Gayatri Spivak (2010), dentre outros/as.
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