Between the made-up face and the raw, purulent flesh
dialogic relationships of otherness in the short story “A Bela e a Fera ou a ferida grande demais”, by Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n2ID31420Keywords:
Dialogism, Otherness, “A bela e a fera ou a ferida grande demais”, Clarice LispectorAbstract
The relationship between the world of life and the world of art is one of constant interaction and exchange, in which the discursive thread of fictional narratives evinces the representation of social structures and spaces demarcated by discursively constituted subjects. Thinking about this interaction, this paper aims to analyze the protagonist of Clarice Lispector’s short story “A bela e a fera ou a ferida grande demais” based on Bakhtin’s (2011; 2014; 2015; 2018) and Volóchinov’s (2019) writings in order to discuss the marks of otherness that emerge in and between the characters in the fictional narrative. We conclude that the author fictionally creates a clash between the social structures represented by the protagonist’s made-up face and the beggar’s purulent wound, evinced by the marks of otherness in the constitution of the characters and, in a more accentuated way, in the creation of the female character, conditioned to conservative and traditional patriarchal dictates.
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