A "cultura do estupro" em Aline Bei e Douglas Stuart
trauma e resistência numa perspectiva comparada
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8nEspecialID31918Palabras clave:
Estupro, Violência de gênero, Machismo, Reificação, HomofobiaResumen
O texto aborda como dois adolescentes, Mungo (protagonista de Young Mungo) e a anônima (protagonista de O peso do pássaro morto), percebem em si o trauma do estupro sofrido. Ela definha ao longo da vida e morre; ele procura força para resistir à dor da violação e mata os dois estupradores. A “cultura do estupro” como uma prática do machismo viril exige uma constante problematização para que as sociedades herdeiras dessas práticas convivam sem a violência de gênero e não provoquem dor e trauma em pessoas historicamente vulneráveis. Trabalha-se com o conceito de violência, a partir de Freud (2011), Gomes (2013) e Misse (2016), além de masculinidade hegemônica via Connel & Messerchmidt (2013). A literatura busca entabular essa discussão como mais um modo de disseminar o encontro dos gêneros plurais.
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