Preenchimento do sujeito no português do Brasil: colocação pronominal e satisfação do Princípio de Projeção Estendido

Autores

  • Maurício Rubens de Carvalho Guilherme

Palavras-chave:

Sujeito nulo. Colocação pronominal. Português brasileiro.

Resumo

O presente artigo visa a discutir a relação existente entre os clíticos e o parâmetro pro-drop em frases com sujeitos impessoais no Português Brasileiro (PB). A pesquisa motivou-se inicialmente pela percepção de que, a exemplo do que foi relatado por Holmberg (2000) a respeito das línguas escandinavas, quanto à operação chamada Stilistic Fronting; a posição de sujeito em PB vem sendo cada vez mais preenchida por sintagmas de qualquer natureza (XP’s) movidos para essa posição, ou nela inseridos, a fim de checar o Princípio de Projeção Estendido (EPP), o qual, segundo Chomsky (1998), requer que a posição de Spec-TP seja preenchida por um XP. A principal hipótese desse trabalho é de que clíticos pronominais, em especial o de primeira pessoa “me”, se movem para a posição de sujeito sempre que essa se encontra vazia, ocasionando inclusive a ordem (cl+V) em início absoluto de frase, evidenciando uma inovação do PB. 

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Publicado

06-10-2016

Como Citar

GUILHERME, M. R. de C. Preenchimento do sujeito no português do Brasil: colocação pronominal e satisfação do Princípio de Projeção Estendido. Revista Odisseia, [S. l.], n. 12, p. p. 58 – 75, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/10349. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos