A vida, os propósitos da natureza e por que as coisas no mundo existem [Life, purposiveness of nature and why do the things in the world exist]

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2016v23n41ID10210

Palavras-chave:

Teleologia, Propósitos da natureza, Julgamento reflexivo

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir e clarificar o papel do princípio reflexivo dos propósitos da natureza em Kant. Nossa intenção aqui é mostrar o papel estratégico deste princípio na filosofia de Kant a fim de reconciliar mecanismo e telos, causas eficientes e causas finais, dando uma explicação geral para a emergência da vida. Quando começamos a pensar como se a natureza tivesse propósitos é possível mesmo dar alguma explicação geral sobre como seres organizados são possíveis. A vida emerge porque a natureza tem um propósito e o propósito da natureza é criar vida (seres organizados), e especialmente criar a vida racional. Mostramos que para Kant devemos pensar como se os propósitos da natureza operassem subjacentemente a todo o mecanismo das leis naturais, dando unidade para todas estas leis e ordenando o sistema, mesmo não sendo possível provar isto.

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Biografia do Autor

Cinara Leite Nahra, UFRN

Departamento de Filosofia da UFRN

Referências

Kant, I. Critique of Pure Reason (KrV B). Transl. Paul Guyer and Allen Wood. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

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Publicado

28-09-2016

Como Citar

NAHRA, C. L. A vida, os propósitos da natureza e por que as coisas no mundo existem [Life, purposiveness of nature and why do the things in the world exist]. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 23, n. 41, p. 193–205, 2016. DOI: 10.21680/1983-2109.2016v23n41ID10210. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/10210. Acesso em: 21 nov. 2024.