"Salvar os corpos", "conectar revoltas": para uma noção de Direito em Camus ["Save the bodies", "connect revolts": for a notion of Law in Camus]
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2018v25n46ID12347Palavras-chave:
Camus, Direito, Absurdo, Revolta, Limite [Camus, Law, Absurd, Rebellion, Limit]Resumo
Utilizando, principalmente, as noções de Absurdo, Revolta e Limite, este trabalho procura construir uma noção de Direito a partir do pensamento de Albert Camus. Para tanto, o primeiro passo será, com o autor, identificar e criticar um tipo de Direito que, apresentando-se ainda hoje influente, mimetiza o Absurdo para intensificar o exílio do indivíduo no mundo. Em seguida, buscaremos construir uma noção de Direito que, mantendo intensa articulação com as ideias de Revolta e Limite, constitua-se, simultânea e inseparavelmente, em afirmação radical da vida humana e em expressão do agenciamento coletivo da Revolta.
[Using, mainly, the notions of Absurd, Rebellion and Limit, this work aims to build a notion of Law based on the thought of Albert Camus. In order to do so, the first step is to, along with Camus, identify and criticize a kind of Law that, still today, very influential, mimics the Absurd in a way to intensify the individual’s exile in the world. Next, we build a notion of Law that, maintaining an intense connection with the ideas of Rebellion and Limit, represents, simultaneously, a radical affirmation of human life and an expression of the collective agency of Rebellion.]
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