Ação e contingência em A condição humana de Hannah Arendt

Autores

  • Helton Adverse Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14108

Palavras-chave:

Hannah Arendt, Política, Contingência, Natalidade, Imprevisibilidade

Resumo

O objetivo deste artigo é examinar alguns aspectos da teoria da ação de Hannah Arendt à luz da noção de contingência. Centrando nossa análise no conceito de natalidade, mas também dando atenção ao conceito de imprevisibilidade da ação, pretendemos trilhar uma via que nos permita apreender certos traços distintivos de seu pensamento político.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Helton Adverse, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Associado do Departamento de Filosofia da UFMG na área de Filosofia Política.

Referências

ABENSOUR, Miguel. La communauté politique des “tous uns”. Paris: Belles Lettres, 2014.

ALBANEL, Véronique. Amour au monde : Christianisme et politique chez Hannah Arendt. Paris: du Cerf, 2010.

ARENDT, Hannah. The origins of totalitarianism. Nova York: Harvest Book, 1951.

ARENDT, Hannah. The human condition. Chicago: University of Chicago, 1958.

ARENDT, Hannah. Truth and politics. In: ARENDT, Hannah. Between past and future. Nova York: Penguin, 1968. p. 227-264.

ARENDT, Hannah. The life of the mind. Nova York: Harcourt Brace Jovanovich, 1978.

ARENDT, Hannah. Walter Benjamin: 1892-1940. In: ARENDT, Hannah. Men in dark times. Nova York: Harcourt Brace, 1983. p. 153-206.

ARENDT, Hannah. Understanding and Politics. In: ARENDT, Hannah. Essays in understanding – 1930-1954. Nova York: Schocken Books, 2005a. p. 307-327.

ARENDT, Hannah. Journal de pensée – 1950-1973. Trad. S. Courtine-Dénamy. Paris: Seuil, 2005b.

ARENDT, Hannah. Karl Marx and the tradition of Western political thought. In: ARENDT, Hannah. Thinking without a banister: essays in understanding – 1953-1975. Nova York: Schocken, 2018. p. 3-42.

ARENDT, Hannah. Vida activa oder Von tätigen Leben. Munique: Piper, 2011.

AUGUSTINE. The city of God against the pagans. Trad. R. W. Dyson. Cambridge: Cambridge University, 2007.

BIRULÉS, Fina. Una herencia sin testamento: Hannah Arendt. Barcelona: Herder, 2007.

BIRULÉS, Fina. Contingencia, historia y narración en Hannah Arendt. Conferencia pronunciada em 2009. Disponível em: <http://congresos.um.es/ahha/ahha2009/paper/viewFile/6291/6031>. Acesso em: 3 abr. 2018.

CORREIA, Adriano. Natalidade e Amor Mundi: sobre a relação entre educação e política em Hannah Arendt. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 36, n.3, set.-dez. 2010, p. 811-822.

CORREIA, Adriano. Hannah Arendt e a modernidade: política, economia e a disputa por uma fronteira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

DUARTE, André. O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FORTI, Simona. Hannah Arendt tra filosofia e politica. Milão: Mondadori, 2006.

KAMPOWSKI, Stephan. Arendt, Augustine, and the new beginning. Grand Rapids: Eerdmans, 2008.

MATOS, Olgária C. F. O storyteller e o flâneur: Hannah Arendt e Walter Benjamin. In: BIGNOTTO, Newton; MORAES, Eduardo J. (Org.). Hannah Arendt: diálogos, reflexões e memórias. Belo Horizonte: UFMG, 2003. p. 90-96.

MOYN, Samuel. Hannah Arendt on the secular. New German Critique. n. 35, 2008, p. 71-96.

TSAO, Roy. Arendt’s Augustine. In: BENHABIB, Seyla. (Org.). Politics in dark times: encounter with Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University, 2010. p. 39-57.

VAZ, Celso. A hybris da filosofia da existência e a condição humana do indivíduo secular. In: CORREIA, Adriano. (Org.). Hannah Arendt e a condição humana. Salvador: Quarteto, 2006.

Downloads

Publicado

03-09-2018

Como Citar

ADVERSE, H. Ação e contingência em A condição humana de Hannah Arendt. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 25, n. 48, p. 129–156, 2018. DOI: 10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14108. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/14108. Acesso em: 22 dez. 2024.