A conduta, a fala e o juízo: pressupostos éticos a partir de Merleau-Ponty
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2022v29n58ID23737Palavras-chave:
Comportamento; Linguagem; Logos ético; Intersubjetividade.Resumo
O artigo presente aborda a análise da possiblidade de uma fundamentação ética a partir da experiência do outro compreendido como uma presença carnal e como realização concreta de gestos. A familiaridade estampada entre o eu e o outro na forma de tratar as coisas mundanas e a dessemelhança em muitas condutas intencionais, leva o eu a abrir um leque de reflexões sobre si mesmo, tornando possível um logos ético. Os gestos e as palavras constituem os elementos principais da experiência intersubjetiva fundando o estatuto de uma reflexão ética. Com isso, significados serão emergidos a partir da fala, mostrando que a linguagem alarga a abertura do mundo comum entre os sujeitos falantes. Na abertura intersubjetiva instaurada pela linguagem, valorações e expressões são contextualizadas em vivências culturais que, em muitos aspectos, são inconciliáveis. Em razão disso, a reflexão da consciência é ativada na medida em que esta já se encontra entranhada no mundo por meio de significações.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Termos da licença:
Não Comercial (NC) | Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais. |
Compartilha Igual (SA) | Os licenciados devem distribuir obras derivadas somente sob uma licença idêntica à que governa a obra original ou menos restritiva. |