A conduta, a fala e o juízo: pressupostos éticos a partir de Merleau-Ponty

Autores

  • Josiana Hadlich Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2022v29n58ID23737

Palavras-chave:

Comportamento; Linguagem; Logos ético; Intersubjetividade.

Resumo

O artigo presente aborda a análise da possiblidade de uma fundamentação ética a partir da experiência do outro compreendido como uma presença carnal e como realização concreta de gestos. A familiaridade estampada entre o eu e o outro na forma de tratar as coisas mundanas e a dessemelhança em muitas condutas intencionais, leva o eu a abrir um leque de reflexões sobre si mesmo, tornando possível um logos ético. Os gestos e as palavras constituem os elementos principais da experiência intersubjetiva fundando o estatuto de uma reflexão ética. Com isso, significados serão emergidos a partir da fala, mostrando que a linguagem alarga a abertura do mundo comum entre os sujeitos falantes. Na abertura intersubjetiva instaurada pela linguagem, valorações e expressões são contextualizadas em vivências culturais que, em muitos aspectos, são inconciliáveis. Em razão disso, a reflexão da consciência é ativada na medida em que esta já se encontra entranhada no mundo por meio de significações.

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Publicado

28-02-2022

Como Citar

HADLICH, J. A conduta, a fala e o juízo: pressupostos éticos a partir de Merleau-Ponty. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 29, n. 58, p. 152–169, 2022. DOI: 10.21680/1983-2109.2022v29n58ID23737. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/23737. Acesso em: 21 dez. 2024.