Montaigne no Sacrifício de Ifigênia
a descompostura e o pacto estatal
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2023v30n61ID31524Palavras-chave:
Ensaios, Ceticismo, Descompostura, Pacto SocialResumo
Os Ensaios de Michel de Montaigne requisitam justiça num contrato social. O seu trabalho não está no primeiro grupo das correntes contratuais, como deveria estar, nem é bem lembrado no bojo das teorias políticas modernas. Quanto mais o lemos, mais entendemos a preguiça com a sua obra. Na primeira seção discutimos um caminho contratual. Em segundo lugar, argumentamos a clareza de uma sociedade pré-estatal no seu trabalho. Na terceira parte do artigo, apontamos uma razão cética de Estado, baseada numa figura institucional imperfeita, nascida do imperfeito. O conjunto de contradições fratricidas de seu tempo fazem-no convocar uma grande discussão sobre a necessidade da moderação e de instituições.
Palvras-chave: Ensaios; Ceticismo; Descompostura; Contrato social
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