A história da substituição da metafísica, contada pela Crítica da Razão Pura
uma resposta à pergunta "É possível usar a filosofia kantiana para pensar e resolver os desafios da humanidade em 2024"?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2024v31n64ID33055Palavras-chave:
Kant, Crítica da Razão Pura, filosofia transcendentalResumo
A transição do modelo metafísico de produção de conhecimento sobre a necessidade, para o modelo científico moderno, exigia uma investigação filosófica dos seus fundamentos, que Kant forneceu nas últimas décadas do século XVIII. Séculos depois, a análise dessa fina operação ainda desvenda perspectivas de nossa auto-compreensão como seres capazes de representar a solubilidade dos problemas sobre a verdade em uma unidade cognoscível. Muito antes de abrir o debate sobre as condições cognitivas técnicas e formais (na ciência cognitiva e na semântica moderna), Kant mostrou a capacidade reflexiva do humano para representar essas condições transcendentalmente como um problema que não é indecidível para si mesmo. Pela clareza sobre o problema originário e pelo alcance de sua leitura das consequências desse problema, Kant ainda é o marco zero de uma problematização do humano como o ser cuja presença no mundo estebelece os parâmetros para o possível e o necessário – uma discussão que pervade as ciências humanas e naturais, e que será de utilidade fundamental para o debate que tende a se intensificar nos próximos anos sobre a inteligência artificial.
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Referências
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Morujão. Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa. 2013.
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