Psicologia popular: uma abordagem eliminativista

Autores

  • Tassos Lycurgo

Resumo

O artigo apresenta as principais críticas do eliminativismo contra a existência da psicologia popular. Apresentar-se-á as críticas segundo as quais a psicologia popular náo se relaciona com as demais teorias científicas, a psicologia popular é táo ímpar que parece náo ter desenvolvido nada além do que se desenvolveu até o tempo dos Gregos, a psicologia popular é passiva, quando, em certos casos, deveria ser ativa; e, por fim, a psicologia popular náo é sujeita à falsificaçáo científica, como devem ser as teorias científicas. Mostrar-se-áo os argumentos filosóficos concernentes ao método falsificacionista, notadamente os relacionados à epistemologia. Depois, analisar-se-áo as demais críticas eliminativistas contra a psicologia popular. Mostrar-se-á que tais críticas, tomadas isoladamente, náo sáo suficientes para que se decrete o fim da psicologia popular, mas se concluirá que tais críticas servem de base para sustentar as críticas extrínsecas, as quais podem em conjunto com as intrínsecas serem suficientes para que o materialismo eliminativista tenha sucesso.

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Publicado

26-09-2010

Como Citar

LYCURGO, T. Psicologia popular: uma abordagem eliminativista. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 13, n. 19-20, p. 57–80, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/510. Acesso em: 14 nov. 2024.