POR QUE HÁ ALGUÉM EM LUGAR DE NINGUÉM? O PENSAMENTO PLURAL DE HANNAH ARENDT

Autores

  • Jordi Carmona Hurtado

Palavras-chave:

Arendt, Pluralidade, Ação, Pensamento plural, Compreensão

Resumo

A finalidade do presente artigo é situar o pensamento de
Hannah Arendt no que diz respeito á tradição filosófica. Neste
sentido argumentamos, contra uma corrente de interpretação
dominante, que o gesto mais característico da intervenção
intelectual de Arendt não consiste num retorno (á moral, a Kant, a
Aristóteles...), mas na prática de um pensamento tanto crítico
quanto experimental. Sua operação principal consiste num
deslocamento do meio próprio da filosofia: do sujeito á pluralidade,
da contemplação á ação. Mostramos assim que a tentativa de
Arendt coincide com a busca de um pensamento plural, que ela
chamou “compreensão”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jordi Carmona Hurtado

Doutor em filosofia pela Université Paris VIII
e pela Universidad Autónoma de Madrid

Referências

ABENSOUR, Miguel (2006). Hannah Arendt contre la philosophie politique? Paris: Sens & Tonka.

ARENDT, Hannah (1958). The Human Condition. Chicago: The University of Chicago Press.

— (1961). Between Past and Future. New York: Viking Press.

— (1963). On Revolution. New York: Viking Press.

— (1978). The Life of the Mind. Volume I: Thinking, Volume II :Willing. New York and London: Harcourt Brace Jovanovich.

— (1990). “Philosophy and politics”. Social Research, Spring 1990, Vol. 57, n° 1, pp. 73-103.

— (1993). Was ist Politik? München: Piper Verlag.

— (1994). Essays in Understanding, 1930-1954: Formation, Exile, and Totalitarianism. New York: Harcourt Brace.

— (2002). Denktagebuch. Münich: Piper Verlag.

ENEGRÉN, André (1984). La pensée politique de Hannah Arendt. Paris: P.U.F.

HEIDEGGER, Martin (2001). Platon : Le Sophiste. Cours de Marbourg, semestre d’hiver 1924-1925, trad. Jean-François Courtine, Pascal David, Dominique Pradelle et Philippe Quesne. Paris: Gallimard.

TAMINIAUX, Jacques (1999). La fille de Thrace et le penseur professionnel. Arendt et Heidegger. Paris: Payot.

Downloads

Publicado

14-07-2015

Como Citar

HURTADO, J. C. POR QUE HÁ ALGUÉM EM LUGAR DE NINGUÉM? O PENSAMENTO PLURAL DE HANNAH ARENDT. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 20, n. 33, p. 333–350, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7521. Acesso em: 3 jul. 2024.