Formação da obra de arte O formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson

Autores

  • Íris Fátima da Silva

Resumo

O propósito do presente texto é trazer à luz breves considerações acerca do formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson, para quem, “produçáo é ao mesmo tempo e indivisivelmente, invençáo”. A interpretaçáo pessoal é o tornar evidente a própria obra, isto é, o dar-se, revelar-se, o descortinar-se da obra em si. O interpretar é de acordo com Pareyson, em si, sempre pessoal; entretanto é apenas uma forma dentre tantas outras possíveis. A pluralidade das interpretações náo deve ser considerada uma desvantagem, longe de ser um “defeito” é já uma revelaçáo da inexorabilidade do pensamento humano. Ao conceber a interpretaçáo como singular, evidencia-se a historicidade do contexto e a personalidade do pensante. Iniciaremos com algumas considerações acerca da estética, em seguida, trataremos da forma como execuçáo e o formar como experimento.

Palavras-chave: Estética;  Formatividade;  Interpretaçáo;  Luigi Pareyson;  Obra de arte

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Publicado

12-10-2010

Como Citar

SILVA, Íris F. da. Formação da obra de arte O formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 16, n. 26, p. 135–148, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/766. Acesso em: 16 nov. 2024.