Por uma metafí­sica do sublime

Autores

  • Martha de Almeida

Resumo

 

O sublime vem sendo analisado desde a antiguidade com uma marcante relaçáo com a tragédia, seja como gênero literário, seja por meio da Poética, de Aristóteles que nos traduz pela catarse o sentimento do sublime. Na modernidade, novos nomes foram chegando para colaborar com esta teoria: o próprio Hume, em seu ensaio Da tragédia, mostrou-se impressionado com a capacidade que esta forma de arte tem de produzir efeitos táo intensos no espectador. Porém, quem mais fortaleceu a análise do sublime na modernidade, servindo de base para o próprio Kant foi Edmund Burke, com sua obra Uma investigaçáo filosófica sobre as idéias do sublime e do belo. A terceira crítica de Kant dedicou um momento especial à analise do sublime, a qual já havia servido como base também para Schopenhauer que, no entanto, a partir dela, construíra sua própria estética que viria a ser de suma importância para o jovem Nieztsche, sobretudo devido à consideraçáo da música como arte sublime. Nietzsche, entáo, construiu sua sabedoria trágica,com base na experiência sublime da tragédia. A questáo que este artigo quer tratar é exatamente: é possível pensar numa metafísica do sublime ,com base em Nietzsche ?

Palavras-chaves

 

 

: Kant, Metafísica, Nietzsche, Schopenhauer, Sublime

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Publicado

21-10-2010

Como Citar

ALMEIDA, M. de. Por uma metafí­sica do sublime. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 16, n. 26, p. 229–255, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/776. Acesso em: 22 dez. 2024.