Resolução e apreensão de princípios em Tomás de Aquino [Resolution and apprehension of principles in Aquinas]

Autores

  • Matheus Pazos UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2016v23n40ID8636

Palavras-chave:

Resolução, Princípios, Metafísica, Tomás de Aquino

Resumo

O escopo do presente artigo consiste em investigar a função da resolução na apreensão de princípios em Tomás de Aquino. Para tanto, examino o sentido da resolução do ente efetuada por Tomás em De veritate, q. 1, a. 1. Com o intuito de elucidar esse extrato textual, tenho por objetivo explicitar como Tomás associa o emprego da resolução, entendida como método próprio da razão humana, com a apreensão intelectual do ente que, de acordo com Tomás, é o princípio geral sem o qual todo conhecimento humano encontrar-se-ia desprovido de fundamentação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Matheus Pazos, UNICAMP

Doutorando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas. Bolsista FAPESP.

Referências

Fontes Primárias

ARISTOTELES LATINUS. Analytica posteriora. Translationes Iacobi, Anonymi sive “Ioannis”, Gerardi et Recensio Guillelmi de Moerbeka, edd. L. Minio-Paluello et B. G. Dod. t. IV 1-4. Bruges; Paris: Desclée De Brouwer, 1968.

CAJETANO. Commentarium super Opusculum De ente et essentia Thomae Aquinatis. Romae: Ex Pontificia Officina Typographica, 1907.

TOMÁS DE AQUINO. Pars prima Summae Theologiae a quaestione I ad quaestionem XLIX. Opera omnia iussu impensaque Leonis XIII P.M. edita, Vol. IV. Roma: Typographia Polyglotta, 1888.

TOMÁS DE AQUINO. Pars prima Summae Theologiae a quaestione L ad quaestionem CXIX. Opera omnia iussu impensaque Leonis XIII P. M. edita, Vol. V. Roma: Typographia Polyglotta, 1889.

TOMÁS DE AQUINO. Prima secundae Summae Theologiae a quaestione I ad quaestionem LXX. Opera omnia iussu impensaque Leonis XIII P. M. edita, Vol. VI. Roma: Typographia Polyglotta, 1891.

TOMÁS DE AQUINO. Prima secundae Summae Theologiae a quaestione LXXI ad quaestionem CXIV. Opera omnia iussu impensaque Leonis XIII P. M. edita, Vol. VII. Roma: Typographia Polyglotta, 1892.

TOMÁS DE AQUINO. Scriptum Super Libros Sententiarum Magistri Petri Lombardi. ed. P. Mandonnet, v. 1-2, Parisiis: P. Lethielleux, 1929.

TOMÁS DE AQUINO. Sententia libri Metaphysicae. M.-R. Cathala (ed.), R. M. Spiazzi (rev.). Turin: Marietti, 1950.

TOMÁS DE AQUINO. De substantiis separatis ad fratrem Raynaldum de Piperno. ed. H. F. Dondaine. Ed. Leon., Vol. XL, Romae : Ad Sanctae Sabinae, 1969.

TOMÁS DE AQUINO. Quaestiones disputatae de Veritate. ed. A. Dondaine. ed. Leon., Vol. XXII.1-3. Roma: Editori di san Tommaso, 1972-1976.

TOMÁS DE AQUINO. De ente et essentia [ed. H.F. Dondaine]. ed. Leon., t.XLIII, Opuscula, Vol. IV. Roma: Editori di San Tommaso, 1976. p.369-381.

TOMÁS DE AQUINO. Compendium theologiae seu Brevis compilatio theologiae ad fratrem Raynaldum, pars I: De fide [ed. H. F. Dondaine]. ed. Leon., t. XLII, Opuscula, Vol.III. Roma: Editori di San Tommaso, 1979, p. 83-191.

TOMÁS DE AQUINO. Expositio libri Posteriorum [ed. R.-A. Gauthier]. Ed. Leon., t. I*-2. Roma - Paris: Commissio Leonina - Librairie Philosophique J. Vrin, 1989.

TOMÁS DE AQUINO. Expositio libri Boetii De ebdomadibus [ed. L.-J. Bataillon et C. A. Grassi]. ed. Leon., t. L. Roma: Commissio Leonina; Paris: du Cerf, 1992. p.267-282.

TOMÁS DE AQUINO. Super Boetium De Trinitate. ed. P.-M. J. Gils. ed. Leon. t. L. Roma: Commissio Leonina; Paris: du Cerf, 1992. p. 75-171.

TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio – questões 5 e 6. Trad. e introd. Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. São Paulo: UNESP, 1998.

Fontes secundárias

AERTSEN, Jan. Method and Metaphysics: the via resolutionis in Thomas Aquinas. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF MEDIEVAL PHILOSOPHY (S.I.E.P.M.), 8. Knowledge and the sciences in Medieval Philosophy: proceedings..., Helsinki 24-29 August 1987, v. 3. Helsinki: Yliopistopaino, 1990. p. 3-12.

AERTSEN, Jan. Avicenna’s doctrine of the primary notions and its impact on Medieval Philosophy. In: AKASOY, A.; RAVEN, W. (Ed.). Islamic thought in the Middle Ages: studies in text, transmission and translation in honour of Hans Daiber. Leiden; Boston: Brill, 2008. p. 21-42.

AERTSEN, Jan. Scotus’s conception of transcendentality: tradition and innovation. Archa Verbi, Franciscan Institute Publications, n. 5, 2010, p. 107-123.

BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. Trad. Dion Macedo. São Paulo: Loyola, 1998.

CHASE, Michael. Quod est primum in compositione, est ultimum in resolutione. Notes on analysis and synthesis in Late Antiquity. Anuario Filosófico, v. 48, n. 1, 2015, p. 103-139.

GEIGER, Louis-Bertrand. Abstraction et séparation d’après S. Thomas: In De Trinitate, q. 5, a. 3. Revue des sciences philosophiques et theologiques, 31, 1947, p. 3-40.

GORIS, Wouter. The Foundation of the principle of non-contradiction: some remarks on the Medieval transformation of Metaphysics. Documenti e studi sulla tradizione filosofica medievale, XXII, 2011, p. 527-557.

GUERIZOLI, Rodrigo. Duns Scotus, escotistas e o debate em torno à extensão predicativa in quid da noção de ente no século XIV. Kriterion, v. 56, n. 131, 2015, p. 7-23.

KIELBASA, Jan. What is First? Metaphysics as Prima Philosophia and Ultima Scientia in the works of Thomas Aquinas. Philosophia: Philosophical Quarterly of Israel, v. 41, n. 3, 2013, p. 635-648.

KLIMA, Gyula. The semantic principles underlying Saint Thomas Aquinas’s Metaphysics of Being. Medieval Philosophy and Theology, 5, 1996, p. 87-141.

KNASAS, John F. X. Being and some Twentieth-Century thomists. New York: Fordham University Press, 2003.

LANDIM FILHO, Raul. Abstração e juízo: observações sobre a noção de ente e de ser em Tomás de Aquino. In: ÉVORA, Fátima et al. (Org.). Lógica e ontologia. São Paulo: Discurso, 2004. p. 189-208.

LANDIM FILHO, Raul. A questão dos universais segundo a teoria tomista da abstração. Analytica (UFRJ), 12, 2008, p. 11-33.

MARITAIN, Jacques. Sete lições sobre o ser e os primeiros princípios da razão especulativa. Trad. Nicolás Nyimi Campanário. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2005.

MUÑOZ, Ceferino. Notas sobre el primum cognitum en Cayetano y su vínculo con la metafísica. Anales del Seminario de Historia de la Filosofía, v. 32, n. 1, 2015, p. 127-142.

OEING-HANHOFF, L. Die Methode der Metaphysik im Mittelalter. In: WILPERT, Paul. (Ed.). Die Metaphysik im Mittelalter: ihr Ursprung und ihre Bedeutung. Berlin: de Gruyter, 1963. p. 71-91.

PORCHAT PEREIRA, Oswaldo. Ciência e dialética em Aristóteles. São Paulo: UNESP, 2001.

SCHMIDT, Robert W. L’emploi de la séparation en métaphysique. Revue Philosophique de Louvain, tome 58, n. 59, 1960, p. 373-393.

SWENNEY, Eileen. Three notions of analysis (Resolutio) and the structure of reasoning in Aquinas. The Thomist, v. 58, n. 2, Apr. 1994, p. 197-243.

TAVUZZI, Michael. Aquinas on the preliminary grasp of being. The Thomist, v. 51, 1987, p. 555-574.

WIPPEL, John. Our discovery of the subject of Metaphysics. In: WIPPEL, John. The metaphysical thought of Thomas Aquinas: from finite being to uncreated Being. Washington: The Catholic University of America Press, 2000. p. 23-62.

Downloads

Publicado

24-06-2016

Como Citar

PAZOS, M. Resolução e apreensão de princípios em Tomás de Aquino [Resolution and apprehension of principles in Aquinas]. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 23, n. 40, p. 185–214, 2016. DOI: 10.21680/1983-2109.2016v23n40ID8636. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/8636. Acesso em: 21 nov. 2024.