A polissemia do sujeito cartesiano

Autores/as

  • Benes Alencar Sales

Resumen

O termo sujeito na filosofia aristotélico-tomista era empregado no sentido de fundamento, substrato, referindo-se a qualquer substância. Com a Idade Moderna surge Descartes que desencadeará uma verdadeira revoluçáo na concepçáo filosófica de sujeito: o homem passa a ser o fundamento primeiro de toda a realidade, sujeito único, inaugurando-se a filosofia da subjetividade. O sujeito cartesiano primeiro é o ego do cogito (penso), em que o homem é concebido apenas como espírito, substância pensante. Entretanto, o caminhar meditativo de Descartes aponta para novos desdobramentos de sua concepçáo de homem e conseqüentemente do sujeito, permitindo-nos falar de uma subjetividade corporal. Por outro lado, a realidade das paixões nos leva também a considerar a existência de um sujeito resultante da uniáo alma-corpo.

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Publicado

25-09-2010

Cómo citar

SALES, B. A. A polissemia do sujeito cartesiano. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 14, n. 22, p. 79–92, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/472. Acesso em: 21 nov. 2024.