A questão da opressão para Angela Davis

Auteurs-es

  • Maria Cristina Longo Cardoso Dias Docente do departamento de filosofia da UFRN

DOI :

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2020v27n52ID19780

Mots-clés :

Angela Davis, opressão, feminismo, racismo, capitalismo

Résumé

Este texto propõe-se a trabalhar, principalmente, os livros:
1) Mulheres, Raça e Classe, 2) Mulheres, Cultura e Política e 3) A Liberdade
é uma Luta Constante de Angela Davis. Este artigo procura
mostrar como, para a autora, as opressões sexistas, racistas e de
classe estão inter-relacionadas e são constantemente reproduzidas,
no modo de produção capitalista, embora a realidade apareça de forma
fragmentada. Tendo em vista que as opressões estão intrinsecamente
relacionadas, entende-se que as lutas e resistências precisam
erguer-se de forma conjunta para, de fato, fazer frente ao conjunto
das injustiças. Lutas não potentes ocorrem quando um grupo oprimido
tenta deixar de ser oprimido juntando-se ao grupo opressor, por
outro lado, lutas potentes ocorrem quando oprimidos e oprimidas de
diversas causas unem-se e apoiam-se mutuamente no conjunto dos
movimentos contra-hegemônicos.

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Publié-e

31-01-2020

Comment citer

LONGO CARDOSO DIAS, M. C. A questão da opressão para Angela Davis. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 27, n. 52, p. 143–163, 2020. DOI: 10.21680/1983-2109.2020v27n52ID19780. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/19780. Acesso em: 23 nov. 2024.