PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL NO RIO GRANDE DO NORTE-BRASIL: UM ESTUDO DE BASE SECUNDÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2018v4n2ID16844Resumo
Introdução: Considerada um indicador da condição de vida e saúde da população, a mortalidade neonatal, responsável por 60% a 70% dos óbitos infantis nas últimas décadas ocorrem principalmente até o 6º dia de vida. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no estado do Rio Grande do Norte numa série histórica de 2005 a 2014. Métodos: Estudo de série temporal e descritiva, com abordagem quantitativa baseado em dados secundários extraídos dos arquivos da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte na 5ª Unidade Regional de Saúde Pública, sendo alguns dados complementares obtidos através do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Os resultados demonstraram queda de 168 óbitos neonatais quando se compara o primeiro e o último ano avaliados. A média do coeficiente de mortalidade neonatal precoce e tardia diminuiu de 8,85 para 8,22, porém, ainda observa-se que neonatos do sexo masculino e de baixo peso tiveram aumento considerado chegando a 74,30% no último ano. Foram analisadas variáveis maternas e obstétricas onde se constatou que o número de óbitos neonatais de nascidos via cesariana veio crescendo principalmente entre mulheres mais jovens e de baixa instrução. Conclusão: Faz-se necessário um melhor acompanhamento e atenção dos gestores e serviços de saúde do Rio Grande do Norte, considerando os agravos epidemiológicos, bem como os outros fatores sociodemográficos inerentes ao processo saúde-doença dessa população, com vistas a promover uma redução significativa da mortalidade neonatal.
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