MIGRAÇÃO E SAÚDE: ADAPTAÇÃO, ESTRESSE, SAÚDE E BEM-ESTAR DE ENFERMEIROS PORTUGUESES MIGRANTES NA EUROPA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2024v10n3ID38205Resumo
Introdução: A migração de enfermeiros portugueses para outros países europeus começou a aumentar após a crise financeira em Portugal de 2008. A saúde e o bem-estar são características vitais da migração, mas existem poucos estudos sobre esta matéria relativamente aos enfermeiros, designadamente portugueses. Objetivo: Analisar a adaptação de enfermeiros portugueses aos países de acolhimento e a novos locais de trabalho, os fatores de estresse vividos, as suas estratégias e recursos de enfrentamento, bem como a sua saúde e bem-estar. Metodologia: Neste estudo utilizou-se uma metodologia mista, constituída por entrevistas semiestruturadas com 19 imigrantes e pelo inventário Brief-COPE. As entrevistas foram analisadas de acordo com o método de análise temática. Resultados: Os estressores vivenciados foram a língua, o clima, a discriminação, a separação da família e a gravidez e maternidade sem apoio familiar, destacando-se o domínio do idioma como a maior dificuldade sentida. No trabalho, o maior estressor foi a jornada de trabalho de 12 horas. Estes enfermeiros utilizaram estratégias de enfrentamento focadas no problema e na emoção, com predominância desta última. Conclusões: A maioria dos participantes inquiridos avaliou positivamente a sua saúde e bem-estar, atribuindo esta situação a um melhor nível económico e profissional, bem como à qualidade de vida alcançada.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Ciência Plural

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
À Revista Ciência Plural ficam reservados os direitos autorais referente a todos os artigos publicados.