ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE EM SEMENTES EXÓTICAS GERMINADAS E COMESTÍVEIS

Autores

  • Vanessa Cristina Oliveira Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Priscila Fabíola dos Santos Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Nínive Rayane de Medeiros Alves Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Danielle Alves de Oliveira Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Júlia Braga dos Santos Figueredo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Izael de Sousa Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Fabiana Maria Coimbra de Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Elizeu Antunes dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Ana Heloneida Araújo Morais Departamento de Nutrição-UFRN

DOI:

https://doi.org/10.18816/r-bits.v7i3.11216

Resumo

As sementes não convencionais vêm ganhando destaque no cenário alimentar pela alegação de que são benéficas à saúde; concomitante a esse fato, o consumo dessas sementes, em sua forma germinada, vem aumentando sustentado pelos ganhos relacionados à qualidade nutricional, tendo como exemplo a Quinoa, Girassol, Feno-grego, Feijão Mungo, Feijão Azuki e o Gergelim. Porém, a germinação das sementes altera seu metabolismo e sua composição, fato relacionado, segundo a literatura, a uma maior síntese e menor degradação de aglutininas. O objetivo deste estudo constituiu em avaliar a atividade hemaglutinante nos extratos totais aquosos de sementes exóticas germinadas e comestíveis. Assim, foram testadas a atividade hemaglutinante, a dependência de íons e a inibição por carboidratos dos extratos dessas sementes. Como resultado, para as sementes estudadas, identificou-se a presença de aglutininas em todas as sementes germinadas, sendo mais expressivas nas sementes de Gergelim (88,11 UH/mg) e Girassol (61,07 UH/mg) e nas sementes não germinadas, apenas não apresentaram atividade hemaglutinante, as de Quinoa, Feijão Mungo e Gergelim. A especificidade para os tipos sanguíneos (AB0), tratado com papaína ou tripsina variaram entre as sementes, bem como a dependência por e íons magnésio e cálcio, atentando para a necessidade crescente de estudos mais aprofundados sobre fatores antinutricionais em alimentos alternativos e sementes germinadas.

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Biografia do Autor

Vanessa Cristina Oliveira Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, mestre em Bioquímica e doutoranda no Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Priscila Fabíola dos Santos Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, Curso de Nutrição, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Nínive Rayane de Medeiros Alves, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, Curso de Nutrição, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Danielle Alves de Oliveira Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, Curso de Nutrição, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Júlia Braga dos Santos Figueredo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, mestrando no Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Izael de Sousa Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, mestre em nutrição e doutorando no Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Fabiana Maria Coimbra de Carvalho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista, mestre em nutrição e doutoranda no Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Elizeu Antunes dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Biólogo, Doutor, Professor do Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. Email:

Ana Heloneida Araújo Morais, Departamento de Nutrição-UFRN

Ana Heloneida de Araújo Morais possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000), mestrado em Bioquímica (química e função de proteínas) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002) e doutorado em Biologia molecular (nutrigenômica) pela Universidade de Brasília (2007). Professora Associado I do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio grande do Norte e ministra as disciplinas: Processos e Interações Nutricionais (Curso de Enfermagem) e Nutrição Aplicada à Saúde (Curso de Medicina);Além de disciplinas no programa de Pós graduação em Nutrição-UFRN. Tem experiência na área de Nutrição e como pesquisadora atua na área de Biologia Geral. Na pesquisa, com ênfase em Bioquímica e Biologia molecular, atua principalmente nos seguintes temas: digestibilidade, fatores antinutricionais, proteínas bioativas, nutracêuticos, saciedade e obesidade.

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Publicado

04-04-2018

Como Citar

Cristina Oliveira Lima, V., dos Santos Silva, P. F., de Medeiros Alves, N. R., de Oliveira Pereira, D. A., dos Santos Figueredo, J. B., de Sousa Costa, I., Coimbra de Carvalho, F. M., Antunes dos Santos, E., & Morais, A. H. A. (2018). ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE EM SEMENTES EXÓTICAS GERMINADAS E COMESTÍVEIS. Revista Brasileira De Inovação Tecnológica Em Saúde - ISSN:2236-1103, 7(3). https://doi.org/10.18816/r-bits.v7i3.11216

Edição

Seção

Artigos Originais