ANÁLISE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA SOBRE DENGUE E H1N1: COMPARATIVO ENTRE DOENÇA TROPICAL NEGLIGENCIADA E NÃO NEGLIGENCIADA
DOI:
https://doi.org/10.18816/r-bits.v1i9.15834Resumo
RESUMOO avanço tecnológico é uma importante estratégia para o desenvolvimento econômico e social mundial. Desta forma, foi realizada uma análise comparativa entre documentos de patentes sobre dengue e H1N1, no período de 2001 a 2016, utilizando como fonte de informação o banco de dados Derwent Innovations Index. Para tanto, foram analisados os seguintes fatores: distribuição geográfica dos depósitos; tipologia; Classificação Internacional das Patentes (CIP); foco tecnológico e evolução temporal dos pedidos de patentes no período da pesquisa. Ao utilizar a expressão “dengue”, foram encontradas 2660 famílias de patentes, enquanto que, para “H1N1”, foram encontradas 1103 famílias. Ao verificar a distribuição geográfica, observou-se domínio dos Estados Unidos em ambas as patologias. Na categoria dos depositantes das patentes, destaque para “pessoa física”. Já para a tendência temática das inovações, a partir da CIP, verificou-se a predominância da seção “Necessidades Humanas”, com “Ciência Médica ou Veterinária e Higiene” no nível de classe e para subclasse, as mais predominantes foram “Atividade terapêutica específica de compostos químicos ou preparações medicinais” e “Preparações para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas”. Na evolução temporal anual, observou-se que a média para dengue foi de 177 patentes ao ano, com incremento de 22,43 e aceleração negativa, após 2007, de 1,40 anualmente. E para H1N1, a média anual foi de 88,57 patentes, incremento de 21,19 e aceleração negativa de 1,02 ao ano. O monitoramento por meio da análise do registro de patentes é de fundamental importância para tomada de decisões que geram impacto na situação da saúde pública mundial, tais como, o direito à saúde e acesso aos serviços, em especial nos países em desenvolvimento.
Palavras-chave: Patente, Doença tropical negligenciada, Dengue, H1N1, Derwent innovations index.