PROJETO “SÍFILIS NÃO”: O POTENCIAL DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA RESPOSTA RÁPIDA À SÍFILIS NAS REDES DE ATENÇÃO EM GOIÂNIA/GO

Autores

  • Cassia Valeria Carneiro
  • Adriano Santiago Dias dos Santos

Resumo

A situação da sífilis no Brasil não é diferente da de outros países. Os números de casos de sífilis são preocupantes e a infecção precisa ser controlada. Em 2019, Goiás notificou 5430 casos de sífilis adquirida, 2158 casos de sífilis em gestantes, e 331 casos de sífilis congênita. Em Goiânia no mesmo ano, foram notificados 1512 casos de sífilis adquirida, sendo 1115 homens e 368 mulheres, 406 casos de sífilis em gestantes e 55 casos de sífilis congênita o que representa altos números frente os números estaduais. O projeto interfederativo de resposta rápida à sífilis trata-se de uma estratégia de indução nacional, de caráter estruturante, com vistas à promoção de ações integradas e colaborativas entre as áreas de vigilância e atenção em saúde no território em resposta à agenda de ações estratégicas para redução da sífilis no Brasil, que estabeleceu um rol de prioridades visando à qualificação da atenção à saúde na prevenção, vigilância, assistência e tratamento da sífilis. O referido relato tem como objetivo contextualizar o potencial da educação permanente para resposta rápida a sífilis nas redes de atenção como experiência de formação em saúde para profissionais médicos e enfermeiros da atenção primária a saúde (APS), uma estratégia da gerência de agravos transmissíveis do município de Goiânia. Visto que os próprios profissionais da assistência demandam capacitações na realização da testagem rápida e a disponibilidade de penicilina em todas as unidades de APS, possibilitando uma assistência integral aos usuários e também que os exames fossem realizados de forma oportuna facilitando o cuidado. Foi observado que as ações de educação permanente devem ser constantes junto aos profissionais dos serviços de saúde, em especial os lotados na APS, garantindo assim profissionais qualificados para o exercício de suas atribuições.

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Palavras-chave:

Sífilis. Atenção Primária em Saúde. Vigilância em Saúde. Apoio Institucional. Educação Permanente.

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Biografia do Autor

Cassia Valeria Carneiro

Enfermeira graduada em 2002 pela Faculdade de Enfermagem / Universidade Federal Goiás (FEN/UFG),
Especialista em Saúde da Família (FEN/UFG - 2005), em Educação Permanente em Saúde (UFRGS - 2012) e
Obstetrícia (FEN/UFG-2019), Enfermeira Obstetra na SMS/ Senador Canedo – Apoiadora Projeto de Resposta
Rápida para Sífilis em Goiânia-GO. E-mail: kcyaval.cvc1@gmail.com / cassia.carneiro@lais.huol.ufurn.br.

Adriano Santiago Dias dos Santos

Gestor de Serviços de Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestrando em Saúde Coletiva
pela Universidade de Brasília (UnB), Consultor na Coordenação Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente
Transmissíveis / Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
/ Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde (GISTS/DCCI/SVS/MS) e Supervisor do Projeto de
Resposta Rápida para Sífilis no Centro-Oeste. E-mail: adriano.santos@aids.gov.br / mscadriano@gmail.com.

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Publicado

09-06-2021

Como Citar

Carneiro, C. V., & Santiago Dias dos Santos, A. (2021). PROJETO “SÍFILIS NÃO”: O POTENCIAL DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA RESPOSTA RÁPIDA À SÍFILIS NAS REDES DE ATENÇÃO EM GOIÂNIA/GO. Revista Brasileira De Inovação Tecnológica Em Saúde - ISSN:2236-1103, 10(4), 10. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/reb/article/view/23890