ARTICULAÇÃO REGIONAL: UMA ESTRATÉGIA PARA O ENFRENTAMENTO À SÍFILIS EM MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE, ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.18816/r-bits.v10i4.23913Resumo
O presente artigo traz para o debate a estratégia de articulação regional entre
apoiadoras do “Projeto Sífilis NÃO" em oito municípios do Estado do Rio de Janeiro,
contemplados pelas ações do Projeto Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção.
Projeto este de cunho federativo, fruto de cooperação técnica que envolve o
Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, o Laboratório de
Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), como executor, a Secretaria de Educação à
Distância (SEDIS) e o Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS).
A experiência contou com a participação/envolvimento de quatro apoiadoras, cada
uma responsável pelo apoio em dois municípios distintos, localizados na Baixada
Fluminense que apresentavam similaridades na organização dos serviços de saúde,
vulnerabilidade política e social, dentre outras. A ideia de organizar as ações a serem
desenvolvidas regionalmente surgiu a partir do diagnóstico situacional realizado
pelas apoiadoras nos seus respectivos municípios que ao ser apresentado à gerência
de IST, com representação de diversas áreas técnicas da Secretaria Estadual de
Saúde - SES-RJ evidenciou-se a partir da apresentação dos nós críticos a premência
de uma articulação e instituição de um processo de trabalho conjunto para o
enfrentamento das dificuldades enfrentadas.