PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS POR FOTOGRAMETRIA

Autores

  • Andrea Perin Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Eduardo Borba Neves Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Leandra Ulbricht Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.18816/r-bits.v3i1.3430

Resumo

O teste de sentar e alcançar (TSA) é o teste mais comum para se avaliar a flexibilidade dos isquiotibiais. Apesar de muito utilizado, alguns estudos contestam sua utilização devido a fatores que podem mascarar o seu resultado como, por exemplo, a diferença de proporção de comprimento entre os membros inferiores e superiores, a flexibilidade da coluna vertebral e a abdução escapular. Algumas medidas realizadas em imagens permitem determinar posições relativas entre pontos de referências, ângulos, distâncias e áreas. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi desenvolver um protocolo de avaliação do nível de flexão do quadril (alongamento dos isquiotibiais), flexão da coluna lombar e da coluna torácica, por meio da fotogrametria, na posição final do TSA. Para desenvolver o protocolo de avaliação por fotogrametria utilizou-se uma câmera digital da marca Sony® de 10 megapixels de resolução de imagem, um tripé da marca Midas®, fita adesiva dupla face, um lápis dermográfico, e três marcadores tipo “cotovelos” de Poliestireno de 90º da marca Fame®. Para a realização da parte experimental do novo protocolo, utilizou-se uma amostra de 30 voluntários de 18 e 19 anos do sexo masculino que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A utilização da análise cinemática angular obtida pela fotogrametria permitiu quantificar o movimento, determinando em valores angulares, a contribuição dos segmentos corporais na execução do TSA. A partir da analise dos resultados, pode-se observar também que o TSA não faz uma avaliação confiável da flexibilidade de isquiotibiais, pois pela homogeneidade dos valores encontrados para o ângulo Fq na amostra estudada, conclui-se que o que fez os sujeitos serem classificados em categorias diferentes (de “fraco” até “excelente”) não foi apenas a maior ou menor utilização dos músculos isquiotibiais, mas sim, a soma das contribuições dos segmentos lombar e torácico, pois participam ativamente deste movimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andrea Perin, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Eduardo Borba Neves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutor em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutor em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública (FIOCRUZ), Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Leandra Ulbricht, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, Pós-Doutorado no Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Paraná, Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Downloads

Publicado

20-05-2013

Como Citar

Perin, A., Neves, E. B., & Ulbricht, L. (2013). PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS POR FOTOGRAMETRIA. Revista Brasileira De Inovação Tecnológica Em Saúde - ISSN:2236-1103, 3(1). https://doi.org/10.18816/r-bits.v3i1.3430

Edição

Seção

Artigos Premiados