TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA PRIMEIRA INFÂNCIA EM MUNICÍPIOS PAULISTAS
DOI:
https://doi.org/10.18816/r-bits.v4i3.5696Resumo
Promover a saúde na primeira infância consiste em uma estratégia inteligente e criativa que fortalece o desenvolvimento social e econômico. O presente artigo objetivou apresentar a construção de tecnologias sociais para o cuidado integral e integrado. Trata-se de um relato da experiência da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal na composição de oito intervenções-chave intersetoriais e interprofissionais em municípios do interior paulista. Discute-se o referencial empregado para a reformulação das políticas e programas de saúde, educação e assistência social com ênfase nos três primeiros anos. Conclui-se que as tecnologias sociais destinadas à promoção do desenvolvimento infantil incorporam inovações no cuidado das gestantes e das crianças de zero a três anos sem desconsiderar suas famílias e suas comunidades.
Downloads
Referências
ARBIX, G. Estratégias de inovação para o desenvolvimento. Tempo Social – Revista de sociologia da USP, v. 22, n. 2, p. 167-185, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v22n2/v22n2a09. Acesso em: 16 ago. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. Política nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.
BOJER, M. Processos colaborativos para inovação social: experiências e aprendizados. In: Anais do III Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; 2013 out. São Paulo [Internet]. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; 2013. Disponível em: http://www.fmcsv.org.br/pt-br/acervo-digital/Paginas/Mille-Bojer---Processos-colaborativos-para-inova%C3%A7%C3%A3o-social-experi%C3%AAncias-e-aprendizados.aspx. Acesso em 16 ago. 2014.
CENTER ON THE DEVELOPING CHILD. The foundations of lifelong health are built in early childhood. Cambridge, MA: Harvard University; 2010. Disponível em: http://developingchild.harvard.edu/resources/reports_and_working_papers/foundations-of-lifelong-health/. Acesso em: 16 ago. 2014.
CHIESA, A.M. et al. A construção de tecnologias de atenção em saúde com base na promoção da saúde. Rev. Esc. Enferm. USP [online], v. 43, n. 2, p. 1352-1357, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43nspe2/a36v43s2.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
CYPEL, S. (Org.). Fundamentos do desenvolvimento infantil: da gestação aos 3 anos. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, 2011.
DIDONET, V. (Org.). Plano Nacional pela Primeira Infância. Brasília: Rede Nacional pela Primeira Infância, 2010. Disponível em: http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/PPNI-resumido.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
FRENK, J. et al. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. The Lancet, v. 376, n. 9756, p. 1923-1958, 2010. Disponível em: http://dash.harvard.edu/bitstream/handle/1/4626403/Ed_HealthProfCommisionp5_40.PDF?sequence=1. Acesso em 16 ago. 2014.
FUNDAÇÃO MARIA CECÍLIA SOUTO VIDIGAL. Projetos de Intervenção Local: Estratégias para qualificar a atenção à Primeira Infância. São Paulo, 2011.
______. Programa Primeiríssima Infância: estratégias para qualificar a atenção à criança pequena. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; 2013.
GREENHALGH, T.; WIERINGA, S. Is it time to drop the 'knowledge translation' metaphor? A critical literature review. J R Soc Med, v. 104, n. 12, p. 501-509, 2011. DOI: 10.1258/jrsm.2011.110285.
INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL. Reflexões sobre a construção do conceito de tecnologia social. In: DE PAULO, A. et al. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004.
KOERICH M. S. et al. Tecnologias de cuidado em saúde e enfermagem e suas perspectivas filosóficas. Texto Contexto Enferm, v. 15, p. 178-185, 2006. Número Especial. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15nspe/v15nspea22. Acesso em: 16 ago. 2014.
LAROUCHE, A.; POTVIN, L. Stimulating innovative research in health promotion. Global Health Promotion, v. 20, n. 2, p. 64-69, 2013. DOI: 10.1177/1757975913490428.
LORENZETTI, J et al. Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma reflexão necessária. Texto Contexto Enferm, v. 21, n. 2, p. 432-439, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n2/a23v21n2.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
MACIEL, A. L. S.; FERNANDES, R. M. C. Tecnologias sociais: interface com as políticas públicas e o Serviço Social. Serv. Soc. Soc. [online], n.105, p. 146-165, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n105/09.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
MARMOT, M.; ATKINSON, T.; BELL, J. Fair Society, healthy lives: The Marmot Review. Strategic review of health inequalities in England Post, 2010.
MERHY, E. E.; FRANCO, T. B. Reestruturação produtiva em saúde. In: PEREIRA, I. B.; LIMA, J. C. F. (Org.). Dicionário da educação profissional em saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: EPSJV; 2008. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/reeprosau.html. Acesso em: 16 ago. 2014.
NOVAES, H. M. D. Da produção à avaliação de tecnologias dos sistemas de saúde: desafios do século XXI. Rev Saúde Pública, v. 40, p. 133-140, 2006. Número especial. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40nspe/30632.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
OLIVEIRA, A. A. P. et al. Temas relevantes para a formação profissional em desenvolvimento infantil: um estudo de caso à luz da promoção da saúde. Revista Medicina (USP), v. 92, n. 2, p. 113-118, 2013. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/79949/83884. Acesso em: 16 ago. 2014.
PATTON, M. Q. Developmental evaluation: applying complexity concepts to enhance innovation and use. New York: The Guilford Press, 2011. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=cd8yAAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PP2&dq=parsons+social+innovation+evaluation&ots=R9doiySnGO&sig=uwTVuwhmKzGxViCRMOBxOI4cO6g#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 16 ago. 2014.
RODRIGUES, I.; BARBIERI, J. Carlos. A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. Rev. Adm. Pública [online], v. 42, n.6, p. 1069-1094, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v42n6/03.pdf. Acesso em: 16 ago. 2014.
SHONKOFF, J. P. et al. The lifelong effects of early childhood adversity and toxic stress. Pediatrics, n. 129, p. 232-246, 2012. Disponível em: http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2011/12/21/peds.2011-2663.full.pdf+html. Acesso em: 16 ago. 2014.
VERÍSSIMO, M. L. O. R.; CHIESA, A. M. A promoção do desenvolvimento infantil: instrumento para o acompanhamento dos cuidados familiares. In: FUJIMORI, E.; OHARA, C. V. S. (Org.). Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole, 2009. p. 328-53.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Transformative scale up of health professional education. Geneva: World Health Organization, 2011.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
YOUNG, M. E. (Org.). Do desenvolvimento da primeira infância ao desenvolvimento humano: investindo no futuro de nossas crianças. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, 2010.