Vulnerabilidade de aquíferos à poluição: uma revisão metodológica
DOI:
https://doi.org/10.21680/2447-3359.2022v8n1ID26339Resumo
As águas subterrâneas representam o maior volume de água doce disponível do planeta Terra, por isso, são consideradas um recurso indispensável para o abastecimento humano. Todavia, o avanço da civilização contribuiu para a poluição dos aquíferos, o que ampliou a necessidade de remediação e preservação desses sistemas. Devido a isso, pesquisadores estudam, desde a década de 60, o conceito de vulnerabilidade de aquíferos, proporcinando recentemente o entendimento que o grau de vulnerabilidade de um aquífero está associado a um conjunto de características físicas, químicas e biológicas da zona não saturada e/ou do aquitarde confinante, que controlam a chegada de contaminantes ao sistema subterrâneo. Concomitantemente, o aprofundamento desse estudo foi possível graças ao viés matemáticos adotado, possibilitando o desenvolvimento de metodologias cartográficas que delimitam classes de vulnerabilidade, como o COP, o DRASTIC, o GOD e o AVI. No entanto, essas metodologias utilizam formulações com diferentes critérios físicos e geológicos, resultando em mapas distintos para uma mesma área de estudo. Considerando essa particularidade, este trabalho propõe apresentar a revisão bibliográfica das quatro metodologias citadas, visando indicar a melhor empregabilidade destas metodologias frente aos distintos ambientes geológicos e geográficos.