CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DE AQUÍFERO ALUVIAL PARA USO AGRÍCOLA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2020v6n2ID19362

Resumo

Devido à marcante irregularidade climática do semiárido brasileiro, os aquíferos aluvionares tem permitido a irrigação de vales, exercendo sua importância socioeconômica para estados do semiárido brasileiro. Contudo, estudos hidroquímicos são essenciais para diminuir os riscos de salinidade dos solos irrigados. O presente trabalho buscou caracterizar a hidroquímica de um trecho do Aquífero Aluvionar do rio Curu – Ceará, e identificar suas limitações para irrigação. Para isso foram coletadas, em duas campanhas de campo, amostras para parametrização fisicoquímica da água subterrânea. A amostragem se deu em 10 poços durante o período chuvoso, agosto de 2017, e no período seco, novembro de 2017 e foram descritas por meio de diagrama de Piper e diagrama de risco de sodicidade de Richards. Os resultados mostraram que as águas possuem classes variadas, no período chuvoso e no seco, houve uma predominância de águas de classe mista e cloretadas.  Quanto ao risco de sodicidade, as águas apresentaram alto teor salino, que oferecem risco à salinização dos solos, no entanto, com um bom manejo da irrigação é possível utilizar a água, controlando os fatores de infiltração e drenagem. O estudo contribuiu para um melhor conhecimento hidroquímico das aluviões, e uso agrícola desse reservatório estratégico para as regiões semiáridas.

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Biografia do Autor

Renata Nayara Câmara Miranda Silveira, Universidade Federal do Ceará - UFC

Graduada em Engenharia Agronômica e Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Ceará (2014), onde pesquisou a explotação de água subterrânea no Perímetro Irrigado Curu/Pentecoste, Ceará. Doutoranda (Desde 2015) em Geologia na Área de Concentração em Hidrogeologia e Gestão Hidro-Ambiental do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará. Docente Colaboradora nos Cursos de Capacitação de Agricultores através da parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA) e o Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada (INOVAGRI). Possui experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Manejo de Bacias Hidrográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: Hidrogeologia, manejo na irrigação, conservação de água e solo, desenvolvimento sustentável, conhecimentos agroecológicos, educação ambiental, horticultura e floricultura.

Itabaraci Nazareno Cavalcante, Universidade Federal do Ceará - UFC

Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Ceará (1983), Mestrado em Geociências (Recursos Minerais e Hidrogeologia) pela Universidade de São Paulo (1990) e Doutorado em Geociências (Recursos Minerais e Hidrogeologia) pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é Professor Associado IV da Universidade Federal do Ceará, Docente dos Programas de Graduação e Pós-Graduação do Departamento de Geologia, Linha de Hidrogeologia (Graduação) e Hidrogeologia e Gestão Hidro-Ambiental (Pós-Graduação - Mestrado e Doutorado), Coordenador do Laboratório de Hidrogeologia - LABHI/CC/DEGEO/UFC, criou e lidera o Grupo de Pesquisas Hidrogeologia e Gestão de Recursos Hídricos CNPq/UFC, Membro do Corpo de Avaliadores da Revista de Geologia (DEGEO/UFC, Fortaleza). Participa da Pós-Graduação do Instituto de Geociências da UFPA na Área de Hidrogeologia no Mestrado Profissional em Recursos Hídricos e nos Cursos de Especialização em Hidrogeologia e Gestão Ambiental e no de Geomedicina. Docente das disciplinas Hidrogeologia I e Hidrogeologia II ( Graduação DEGEO/CC/UFC), Gestão de Aquíferos e Poluição das Águas Subterrâneas (Pós-graduação em Geologia DEGEO/CC/UFC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Hidrogeologia, atuando principalmente nas seguintes linhas: Gestão de Aquíferos, Poluição das Águas Subterrâneas, Qualidade das Águas Subterrâneas e Locação de Poços Tubulares.

Filipe da Silva Peixoto, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2012), mestrado em Geologia pela UFC (2016) e doutorado em Geologia pela UFC (2019). Atualmente é professor do departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UERN. Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Geoprocessamento e Hidrogeografia, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de recursos hídricos no semiárido, águas urbanas, geoprocessamento aplicado aos recursos hídricos e a qualidade sanitária.

Antônio Flávio Costa Pinheiro, Universidade Federal do Ceará - UFC

Graduação em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2018), Graduação em Geologia pelo Departamento de Geologia/CC/ Universidade Federal do Ceará (2015), Graduação em Geografia / Bacharelado pela Universidade Estadual do Ceará (1995), Graduação em Geografia / Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará (1996), Graduação em História / Bacharelado pela Universidade Federal do Ceará (2001), Graduação em História / Licenciatura pela Universidade Federal do Ceara (1998). Em termos de Pós-Graduação, cursou Mestrado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2004), Especialização em Educação Ambiental (450h/aula) na UECE (2005), Especialização em Metodologia do Ensino em Geografia na UECE (2002) e Especialização em Psico-Pedagogia na UECE (2000). Desde Fevereiro/1998, por concurso público, está vinculado a Secretaria de Educação do Estado do Ceará - SEDUC sendo Professor Titular dos Colégios CAIC (Ensino Médio - 100h/a) e EEFM João Mattos - Fortaleza/CE (Ensino Médio - 100h/a), ambos na Área de Geografia. Além das atividades didáticas pertinentes a Geografia, atua também na área de Hidrogeologia e Geologia Ambiental, integrando os conhecimentos adquiridos dos diferentes cursos de Graduação e pós-graduação.

Publicado

30-09-2020

Como Citar

SILVEIRA, R. N. C. M.; CAVALCANTE, I. N.; PEIXOTO, F. da S.; PINHEIRO, A. F. C. CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DE AQUÍFERO ALUVIAL PARA USO AGRÍCOLA . Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 144–154, 2020. DOI: 10.21680/2447-3359.2020v6n2ID19362. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/19362. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos