A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL COMO ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2018v3n3ID16544Palavras-chave:
Arquitetura nordestina, Arquitetura urbana, PatrimônioResumo
Este é um projeto de Arquitetura que apresentamos no Prêmio Armando Holanda, organizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo – seção Pernambuco – neste final de 2018. Em se tratando de um projeto, constitui-se mais por uma ideia que eventualmente nos aproveitamos de uma situação concreta – neste caso aplicada ao bairro do Pilar em Salvador, na Bahia – para ilustrar e apresentar algumas de nossas reflexões. Reflexões estas aplicadas em outros contextos e concursos, inclusive. Todavia, nunca antes as evidenciamos pelos aspectos propagados por Armando Holanda para uma Arquitetura situada no Nordeste do Brasil. Daí que não podemos esconder certa surpresa pelo reconhecimento do júri por uma proposta que também se fundamentou na questão do Patrimônio Arquitetônico e pela memória dos lugares. A nossa proposição só pode ser entendida como ideia, como estratégia, ao invés de uma solução definitiva para um caso específico. Uma estratégia de preservação e de uso das ruínas dos velhos sobrados do Pilar como verdadeiras 'mascaras de sombreamento', proteção e resguardo de uma nova escala espacial dentro da cidade tradicional. Os terrenos escolhidos para a nossa proposta integram o que a Prefeitura de Salvador já denominou como Projeto de Requalificação Urbana do Pilar, próxima ao Porto de Salvador. O Pilar constitui uma área remanescente da morfologia urbana original da cidade de Salvador. Antigos sobrados, implantados em lotes estreitos e alongados, justapostos uns aos outros, conformando uma solução estrutural solidária, que ocupam os morros dessa área definindo estreitas ruas e vielas ao longo das suas curvas de nível. O texto constitui o Memorial Explicativo da proposta.
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