A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NOS CURRÍCULOS MÍNIMOS DE ARQUITETURA E URBANISMO: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-DOCUMENTAL

Autores

  • Alexsandro Tenório Porangaba Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.21680/2448-296X.2017v2n2ID16587

Palavras-chave:

Habitação de Interesse Social (HIS), Currículo Mínimo, Ensino de Arquitetura e Urbanismo

Resumo

Este artigo analisa os currículos mínimos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, instituídos em 1962 e 1969, a fim de identificar como o tema da Habitação de Interesse Social (HIS) foi inserido no campo de formação profissional dos arquitetos nestes documentos. A partir da assertiva de que, historicamente, o projeto arquitetônico, direcionado à produção habitacional da população sem ou com os menores rendimentos financeiros, não tem ocupado centralidade na graduação em arquitetura e urbanismo no Brasil, buscou-se, por meio de uma investigação histórico-documental, compreender as causas que motivaram o fato da abordagem do tema da HIS ser, comumente, posto em condição secundária, sobretudo na disciplina de projeto de arquitetura, ou tratada como objeto de estudo específico, ou seja, trabalhado apenas por grupos de pesquisa ou programas de pós-graduação. Constatou-se que o tema da HIS foi intencionalmente negligenciado no currículo de 1962 e posto na condição de programa específico, portanto, não fundamental, no currículo de 1969. Fatos que, historicamente, legitimam o desprestígio do tema nos ateliês de projeto dos cursos de graduação.

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Biografia do Autor

Alexsandro Tenório Porangaba, Universidade Federal de Sergipe

Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade Federal de Aralogas, Mestre em Arquitetura pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas. Professor da Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Civil.

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Publicado

30-08-2017

Como Citar

PORANGABA, A. T. A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NOS CURRÍCULOS MÍNIMOS DE ARQUITETURA E URBANISMO: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-DOCUMENTAL. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 69–80, 2017. DOI: 10.21680/2448-296X.2017v2n2ID16587. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16587. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

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