PERCEPÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO EM ARQUITETURA: UM ESTUDO DE CASO

Autores

  • CARLOS AUGUSTO NIEMEYER Instituto Federal de São Paulo (IFSP)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2448-296X.2018v3n1ID16629

Palavras-chave:

Percepção Ambiental, Constelação de Atributos, Pesquisa em Arquitetura

Resumo

O estudo busca levantar a percepção ambiental de uma escola secundária sob o ponto de vista do olhar e da vivência da sua comunidade discente. Trata-se de um estudo de caso sobre percepção ambiental adotando-se a metodologia de “atributos induzidos” também conhecida pela ferramenta “constelação de atributos”. Introduz questões afetas a psicologia ambiental e suas decorrentes relações de análise comportamentais geradas a partir dos aspectos físicos e sensoriais de organização do ambiente construído. Para o desenvolvimento desse estudo foram realizadas entrevistas com alunos de duas turmas de design de interiores sendo estimulados sua percepção cognitiva com base em perguntas-chave endereçadas pelo pesquisador conforme sugere o modelo teórico. Apresenta padrões gráficos - constelação de atributos - que permitem identificar e qualificar atributos ligados a percepção do ambiente escolar. Os resultados gerados permitem demonstrar graficamente os atributos levantados de maior relevância e assim mapear o nível de percepção cognitiva de conforto que o ambiente oferece a seus usuários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

CARLOS AUGUSTO NIEMEYER, Instituto Federal de São Paulo (IFSP)

Arquiteto, doutor em Arquitetura, Tecnologia e Cidade pela FEC-Unicamp. Professor titular na área de conforto Ambiental e tecnologia gráfica do IFSP.

Referências

BASTOS, M.A.J.A Escola-Parque: ou o sonho de uma educação completa (em edifícios modernos).Pini Revistas. AU. Edição 178 –Janeiro de 2009. Disponível em: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/178/a-escola-parque-ou-o-sonho-de-uma-educacao-completa-em-122877-1.aspx. Acesso em: 20/12/2017.

BARKER, R.G. (1968). Ecological psychology.Stanford: Stanford, University Press, 1968.

BESTETTI, M.L.T.Ambiência: espaço físico e comportamento. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. vol.17 no.3 Rio de Janeiro jul./set. 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2014.13083. Acessado em: 09/10/2017

CORRAL-VERDUGO, V, Psicologia Ambiental:objeto, "realidades" sócio-físicas e visões culturais de interações ambiente-comportamento. Psicol. USP vol.16 no.1-2 São Paulo, 2005

DEL RIO, V.; DUARTE, C.; RHEINGANTZ, P.(Org) Projeto do lugar: colaboração entre psicologia, arquitetura e urbanismo. Rio de Janeiro: UFRJ-Proarq/Contracapa, 2002, 392 p.EKAMBI-SCHMIDT, J. La percepción del hábitat.Barcelona: G. Gili, 1974.ELALI, G.A.Relações entre comportamento humano e ambiência: uma reflexão com base na Psicologia Ambiental.UFRN (1998). Disponível em: https://0602.nccdn.net/000/000/04e/cb0/Artigo-GLEICE-ELALI-FULL.pdf.Acessado em: 18/11/2017. FONSECA, J.F.;RHEINGANTZ, P.A.O ambiente está adequado? Prosseguindo com a discussão.Produção, v.19, no. 3. São Paulo, Set/dez 2009, p 502-513.GRAÇA, V.A.C.; KOWALTOWSKI, D.C.C.; PETRECHE, J.R.D.O Projeto Axiomático. In: KOWALTOWSKI, D.et al.O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011, pg. 151-180.

MELO, L.G.Arquitetura escolar e suas relações com a aprendizagem.Dissertação de Mestrado. UERJ-FCP, 2012.

MONT’ALVÃO, C.; VILLAROUCO, V.(Org) Um novo olhar para o projeto:a ergonomia no ambiente construído. Teresópolis (RJ): 2AB, 2011.

MONTANER, J.M.Después del movimento moderno.Barcelona: Gili, 1993. MOREIRA, D.C.; KOWALTOWSKI, D.O programa arquitetônico. In: KOWALTOWSKI, D.et al.O processo de projeto em arquitetura.São Paulo: Oficina de Textos, 2011, pg. 101-108.

PINHEIRO, J.; GUNTHER, HARTMUT, G.(Org) Métodos de Pesquisa nos Estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, 396 pg.

SOUTO, M.A Escola:este microcosmo... Editoriais e Opinião. Ponto Final.Disponível em: https://opiniaopontofinal.wordpress.com/2014/11/23/a-escola-este-microcosmo/.Acessado em 28/12/2017.

TUAN, Yi-fu. Topofilia –um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980.

VASCONCELOS, C.S.F.et al.Contribuição da Psicologia Ambiental na análise ergonômica do ambiente construído.Revista Ação Ergonômica.Rio de Janeiro: ABERGO/UFRJ, volume 5, no. 3, p.14-20, DEZ/2010. ZEVI, B.Saber ver a arquitectura. Lisboa: Arcádia, 1977, 219 pg.

Downloads

Publicado

25-04-2018

Como Citar

NIEMEYER, C. A. PERCEPÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO EM ARQUITETURA: UM ESTUDO DE CASO. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 44–52, 2018. DOI: 10.21680/2448-296X.2018v3n1ID16629. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16629. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA