Boas Práticas da Conservação em Olinda-PE
um destino possível?
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2021v6n3ID24410Palavras-chave:
conservação, sítio histórico de Olinda, boas práticas, projetos de intervenção, gestãoResumo
O objetivo do presente artigo é compreender a relação entre o Manual “Conservar Olinda: boas práticas no casario”, publicado em 2010, pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (CECI), e a preservação do acervo tombado de Olinda, a partir da discussão dos procedimentos teórico-metodológicos de intervenções em sítios históricos, no primeiro decênio de sua existência. Com o propósito de orientar proprietários e usuários de imóveis situados no perímetro de proteção cultural de Olinda, a fim de contribuir na minimização de obras irregulares e dos impactos das descaracterizações físicas no casario, entende-se que a aplicabilidade do Manual ainda não resultou efetiva à intimidação desse cenário de risco — ainda que fundamentado em arcabouço teórico especializado e nas legislações de proteção em vigor. Se por um lado, a rarefeita compreensão de seu conteúdo por parte da população residente pode ser das eventuais causas, por outro, podemos citar conflitos que envolvem a estrutura de gestão da conservação de Olinda, tais como a limitada capacidade de efetivar o controle urbano do extenso perímetro tombado e a necessidade de estudos para a introdução de novas tecnologias e de condicionantes ambientais no casario preexistente. Das contribuições ofertadas pelo material, estão a identificação dos valores patrimoniais de longa duração do sítio histórico e a classificação tipológica do casario antigo, cujas referências são aproveitadas pela comunidade acadêmica, na exploração em pesquisas e reflexões teóricas de intervenções, do curso de Arquitetura e Urbanismo
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