ATRAVESSAMENTOS NATURAIS NA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2022v7n1ID26201Palavras-chave:
natureza; intervenções; ecosofia; subjetividade ambiental.Resumo
Uma escola pública, uma área verde, um grupo de alunos de 11 e 12 anos e um grupo de pesquisa que tinha como objetivo experienciar possibilidades de sensibilização ambiental baseadas em um método que explora atividades ao ar livre, visando à produção de uma subjetividade ambiental. Estes elementos foram geradores de encontros semanais que duraram três meses, optando-se por avaliar um processo de educação ambiental em continuidade, a fim de se estabelecer um vínculo com o grupo e observar com profundidade processos que os pesquisadores só investigavam em encontros esporádicos. A estratégia do grupo de pesquisa foi baseada no método do Aprendizado Sequencial de Joseph Cornell e na proposta ecosófica de Felix Guattari e suas três ecologias: subjetiva, social e ambiental. O objetivo foi investigar possibilidades de produção de subjetividade ambiental a partir da proposta ecosófica e de um método de educação ambiental ao ar livre. Como elemento conclusivo fundamental consideramos a evidência de que o contato coletivo com a natureza afeta as relações sociais, favorecendo a percepção do outro na sua singularidade. Ou seja, a natureza atua como facilitadora da abertura para o outro. A ecologia social e subjetiva ou mental, no caso em estudo, foram favorecidas pela ecologia do ambiente.
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