DA ECONOMIA CRIATIVA À AMBIÊNCIA CRIATIVA

DESAFIOS PARA O PROJETAR

Autores

  • Gleice Azambuja Elali Editora Adjunta - docente CAU/PPGAU/PPgPsi - UFRN

DOI:

https://doi.org/10.21680/2448-296X.2024v9n1ID35087

Palavras-chave:

Economia criativa, Ambiência, projeto, criatividade

Resumo

Esse artigo é derivado de uma apresentação que aconteceu durante o IVADS2023. Ele proporciona ao leitor uma visão geral de temas selecionados pela Comissão Organizadora para serem trabalhados pelos grupos participantes do workshop em seus estudos preliminares de arquitetura para ocupação da área em estudo. O texto tem origem em investigações concluídas e em andamento no Grupo Projetar/ UFRN, e seu conteúdo abrange dois conceitos ligados à criatividade enquanto objeto de estudo: economia criativa e ambiências criativas. Após apresentar tais ideias e associá-las ao projeto de arquitetura (genérico), as considerações finais fazem breve referência às propostas desenvolvidas no evento e ressaltam a importância destes assuntos como desafios a serem enfrentados no âmbito da atual práxis projetual no campo da Arquitetura e do Urbanismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gleice Azambuja Elali, Editora Adjunta - docente CAU/PPGAU/PPgPsi - UFRN

Professora Associada da UFRN, atuando na área de Projeto de Arquitetura, Percepção Ambiental e Psicologia Ambiental.

Acesso currículo lattes:

http://lattes.cnpq.br/3061713076071714

Referências

ALENCAR, E. S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes, 2009.

ALENCAR, E. M.; FLEITH, D. M. S. Criatividade: múltiplas perspectivas. Brasília: EdUnB, 2009.

BENDASSOLLI, P. F.; WOOD JR., T.; KIRSCHBAUM, C.; CUNHA, M. P. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. Revista de Administração de Empresas (RAE), v. 49, n.1, pp. 10-18, 2009.

BOHN, D. Sobre a criatividade. São Paulo: EdUNESP, 2011.

BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

BRONFENBRENNER, U. The bioecological theory of human development. In BRONFENBRENNER U. (ed.)., Making human beings human: Bioecological perspectives on human development. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 2005, p. 3- 15.

BLYTHE, M. The work of art in the age of digital reproduction: the significance of the creative industries. Journal of Japanese Association for Development Economics (JADE), v. 20, n. 2, pp. 144-150, 2001.

BRASIL / MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MinT). Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Brasília: MinT 2012.

BRASIL / MINISTÉRIO DA CULTURA (MinC). Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011 – 2014. Brasília: MinC, 2011.

CORAZZA, G. E. Potential originality and effectiveness: the dynamic definition of creativity. Creativity Research Journal, v. 28 (3), pp. 258-267, 2016.

CSIKSZENTMIHALYI, M. A Systems Perspective on Creativity. In: STERNBERG, R. (Ed). Handbook of Creativity. New York, NY: Cambridge University Press, 1999, p. 313–35.

DE MARCHI, L. Análise do Plano da Secretaria da Economia Criativa e as transformações na relação entre Estado e cultura no Brasil. Intercom – RBCC, v.37, n.1, pp. 193-215, São Paulo, jan./jun. 2014.

DUARTE, C. R. Ambiance: pour une aprroche sensible d l’espace. In: THIBAUD, J.-P.; DUARTE, C. R. (Org.). Ambiences urbaines em partage. Genève: Metis Presses, pp. 21-30, 2013.

ELALI, G. A. (Coord.) Ambiências criativas: Um estudo sobre o ambiente sócio físico de cursos de arquitetura e urbanismo em países lusófonos. Projeto de pesquisa aprovado para Bolsa de Produtividade no CNPq. Brasília/Natal, 2022.

ELALI, G. A. (Coord.) (re)Visitando ambiências criativas: apropriações e significados dos espaços públicos no período pós-pandemia. Projeto de pesquisa aprovado para Bolsa de Produtividade no CNPq. Brasília/Natal, 2019.

ELALI, G. A. Ambiências criativas na cidade. In: DUARTE, C. R. S.; PINHEIRO, E. (orgs). Arquitetura, Subjetividade e Cultura: Cenários de Pesquisa no Brasil e pelo Mundo. Rio de Janeiro: Rio Books/ PROARQ-FAU-UFRJ, pp. 284-319, 2020.

ELALI, G. A. Em busca da ambiência criativa: uma abordagem exploratória do conceito. In: VALENÇA, M. M. (Org.). Arquitetura e criatividade. Natal: EdUFRN, v. 1, p. 61-84, 2022.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Mapeamento da Indústria Criativa 2012. RJ: FIRJAN, 2012. Disponível em: http://www.firjan.org.br/ economiacriativa/download/Analise_completa.pdf. Acesso em: julho/2023.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Mapeamento da Indústria Criativa 2022. RJ: FIRJAN, 2022. Disponível em: https://appsext.firjan.com.br/ economiacriativa/downloads/MapeamentoIndustriaCriativa2022.pdf. Acesso em: julho/2023.

FLORIDA R. Cities and the Creative Class, City & Community v.2, n.1, pp. 3-19, March/2003.

GIBSON, C; KLOCKER, N. The ‘Cultural Turn’ in Australian regional economic development discourse: neoliberalising creativity? Geographical Research, v. 43, n. 1, p. 93-102, 2005.

HARTLEY, J. Creative Industries. London: Blackwell, 2005.

HENNESSEY, B. Creative behavior, motivation, environment and culture: the building of a systems model. The Journal of Creative Behavior, v. 49, n. 3, p. 194-210, 2015.

HOWKINS, J. The Creative Economy: How People Make Money from Ideas, London: Allen Lane, 2001.

KAPLAN, R.; KAPLAN, S.; RYAN, T. The experience of nature: a psychological perspective. New York: Cambridge University, 1989.

KAUFMAN, J. C.; BEGHETTO, R. A. Beyond Big and Little: The Four C Model of Creativity. Review of General Psychology , Vol. 13, No. 1, pp. 1–12, 2009.

KEMPENAAR, A. Learning to Design with Stakeholders: Participatory, Collaborative, and Transdisciplinary Design in Postgraduate Landscape Architecture Education in Europe. Land (Basel), v.10. n.3, pp.2 43-248, 2011.

KIM, K. H. Measurements, causes, and effects of creativity. Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts, n. 4, 2010, pp. 131-135.

KOWALTOWSKI, D. C.C.K.; MOREIRA, D. C.; PETRECHE, J. R. D.; FABRÍCIO, M. M. (Org.). O processo de projeto em arquitetura: da teoria a tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011, p. 21-56.

LANDRY, C. Cidades criativas. Lisboa: inPrintout, 2012.

LAWSON, B. Como arquitetos e designers pensam. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

MATARAZZO, A. Distritos Criativos. Projeto de lei 65/2015. Camara Municipal de São Paulo.

MAYER, R. Fifty years of creativity research. In: STERNBERG, R. J. (ed.). Handbook of creativity. New York, NY: Cambridge University Press, 1999. p. 449-460.

MINISTÉRIO DA CULTURA DO BRASIL. Economia Criativa. Brasília: MEC, 2014.

OLIVEIRA, J. M.; ARAÚJO, B. C.; SILVA, L. V. Panorama da Economia Criativa no Brasil (TD 1880). Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 2013. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1880.pdf. Acesso em: julho/2023.

OPPENHEIMER, A. Crear o morir. La esperanza de América Latrina y las cinco claves de la innovación. Buenos Aires: Debate, 2014.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório de Economia Criativa. Genebra: ONU, 2014. Disponível em: https://web.archive.org/web/20140601185028/. Acesso em: abril /2023.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Economia Criativa: uma opção de desenvolvimento viável. Genebra: UNESCO, 2010. Disponível em: http://www2.cultura.gov.br/ economiacriativa/wp-content/uploads/ 2013/06/relatorioUNCTAD2010Port.pdf Acesso em: julho/2023.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Relatório de Economia Criativa 2013 - Ampliando os caminhos do desenvolvimento local (Edição Especial). Genebra: UNESCO, 2013. Disponível em: http://www2.cultura.gov.br/economiacriativa/wp-content/uploads/2013/06/ relatorioUNCTAD2010Port.pdf. Acesso em: julho/2023.

RHODES, M. An analysis of creativity. Phi Delta Kappan, 42 (7), 1961, p. 305-310.

RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus, 1989.

RUNCO, M. Creativity: theories and themes: research, development and practice. Burlington, Massachussetts: Elsevier, 2014.

SCHÖN, D. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

SILVEIRA, B. B; FELIPPE, L. F; SCHÜTZ, N. T. Ambientes Restauradores: conceitos e definições. In. SILVEIRA, B. B.; FELIPPE, M. L. (Orgs.). Ambientes Restauradores – Conceitos e Pesquisas em Contextos de Saúde. Florianopolis: EdUFSC, 2019, pp. 140-150.

SIMONTON, D. K. Creative productivity: A predictive and explanatory model of career trajectories and landmarks. Psychological Review, 104, 1997, pp. 66–89.

THIBAUD, J.-P. Ambiência. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, G. A. (Orgs.). Psicologia ambiental: conceitos para a leitura da relação pessoa-ambiente. Petrópolis: Vozes, 2018, p. 13-25.

THIBAUD, J. P. O ambiente sensorial das cidades: para uma abordagem de ambiências urbanas. In: TASSARA, E. T.; RABINOVICH, E. P.; GUEDES, M. C. (Orgs.). Psicologia e ambiente. São Paulo: Educ, 2004.

TWEDT, E; RAINEY, R. M.; PROFFITT, D. R. Beyond nature: the role of visual appeal and individual differences in perceived restorative potential. Journal of Environmental Psychology, v.65, pp.1-11, 2019.

UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT (UNCTAD). Creative Economy Report: the challenge of assessing the creative economy. Genebra: ONU, 2008. Disponível em: https://unctad.org/system/files/official-document/ditc20082cer_en.pdf. Acesso em: julho/2023.

UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT (UNCTAD). Creative Economy Report, 2022. Genebra: ONU, 2022. Disponível em: https://unctad.org/system/files/official-document/ditctsce2022d1_en.pdf. Acesso em: julho/2023.

VYGOTSKY, I. S. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009 (Original em russo, datado de 1930).

Downloads

Publicado

24-01-2024

Como Citar

ELALI, G. A. DA ECONOMIA CRIATIVA À AMBIÊNCIA CRIATIVA: DESAFIOS PARA O PROJETAR. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 186–195, 2024. DOI: 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID35087. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/35087. Acesso em: 27 abr. 2024.