O DESIGN DE INTERIORES E A PERCEPÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2025v10n3ID38944Palavras-chave:
design de interiores, Teoria das Facetas, percepção ambiental, qualidade visual percebida, linguagem visualResumo
Esta pesquisa investiga a percepção ambiental dos usuários em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), com ênfase na qualidade visual percebida do Design de Interiores. Ancorada no conceito de ambiência do Sistema Único de Saúde, a investigação busca compreender como o design dos espaços, especialmente de áreas como sala de espera, influencia a percepção visual e a sensação de acolhimento dos usuários. Esses ambientes, devido ao tempo de espera, tornam-se locais de permanência prolongada, o que aumenta a importância de um design acolhedor e funcional. A metodologia adotada abrange duas dimensões principais. A primeira, de natureza ambiental, utiliza as teorias da qualidade visual percebida e das facetas, possibilitando uma análise detalhada e multidimensional das características visuais e do Design de Interiores. A segunda dimensão fundamenta-se na teoria da linguagem visual, examinando como os elementos visuais presentes nos espaços são percebidos, identificados e comparados entre os diferentes cenários analisados. Os resultados da pesquisa, com base na avaliação de 360 participantes, indicaram um déficit significativo na sensação de acolhimento, evidenciando a necessidade de melhorias na qualidade visual percebida. Esses dados reforçam a importância de aprimorar os ambientes internos das UBSF, não apenas para melhorar a experiência dos usuários, mas também para tornar o atendimento no sistema público de saúde mais humanizado e eficiente. O estudo contribui para o entendimento e desenvolvimento de soluções em Design de Interiores que potencializem o bem-estar e a satisfação dos usuários, considerando elementos visuais que influenciam diretamente sua percepção e experiência nos espaços de permanência.
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