PROMOVENDO AMBIENTES ACESSÍVEIS POR MEIO DO RETORNO DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Acessibilidade normativa e acessibilidade real

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/2448-296X.2022v7n2ID27738

Palabras clave:

retorno de experiência – REX, pessoa com deficiência, acessibilidade arquitetônica, design universal, ergonomia

Resumen

O projeto de acessibilidade estrutural para pessoas com deficie?ncia fi?sica e? efetivo quando se integra a percepc?a?o e a experie?ncia dos usua?rios. Apesar dos esforc?os de legisladores e especialistas em projeto, as estruturas existentes para promover acessibilidade de forma efetiva para indivi?duos com problemas de mobilidade, ainda sa?o insatisfato?rias, mesmo em espac?os urbanos concebidos ou reformados com esse objetivo. Por meio da ana?lise da atividade de pessoas com deficie?ncia fi?sica, com problemas de mobilidade e equipamentos de apoio distintos, foi possi?vel identificar as manifestac?o?es de uma “acessibilidade real”, para ale?m da acessibilidade regulamentada em normativas. As informac?o?es coletadas com ajuda do retorno de experie?ncia (REX) acompanhando as pessoas em situac?o?es reais em locais pu?blicos, devidamente sistematizadas, contribuem para intervir em processos de projeto arquiteto?nico de forma que esses indivi?duos sejam protagonistas no processo de concepc?a?o de ambientes acessi?veis, aproximando-os de um contexto efetivo de acessibilidade. A universalidade de acesso, segundo observamos, na?o se concretiza apenas por meio de regras gerais de projeto que, supostamente, atendem a todos, mas sim, pela sistematizac?a?o de detalhes singulares que emergem de situac?o?es que envolvem o ambiente construi?do, os indivi?duos com suas particularidades e os equipamentos pu?blicos e pessoais que lhes sa?o disponibilizados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Francisco de Paula Antunes Lima , Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Escola de engenharia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. 

Doutorado em Ergonomia pelo Conservatoire National des Arts et Métiers, França(1995)

Adson Eduardo Resende , Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Colégio Técnico, Engenharia de produção, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Marcelo Pinto Guimarães, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Escola de Arquitetura, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG.

Citas

AUTOR 1. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 2018.

AUTOR 2. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 2015.

AUTOR 2. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 2014.

AUTOR 3. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 2015.

AUTOR 4. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 1991.

AUTOR 4. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 1998.

AUTOR 4. REFERÊNCIA OMITIDA PARA AVALIAÇÃO. 2011.

ABATE, T. P.; KOWALTOWSKI, D. C. C. K. Avaliação de pisos táteis como elemento de wayfinding em escola de ensino especial para crianças com deficiência visual. Ambiente Construído, v. 17, n. 2, p. 53-71, 2017.

ABIKO, A. K.; ORNSTEIN, S. W. Inserção urbana e avaliação pós-ocupação (APO) da habitação de interesse social. São Paulo: FAUUSP, 2002.

AFACAN, Y.; ERBUG, C. An interdisciplinary heuristic evaluation method for universal building design. Applied Ergonomics, v. 40, n. 4, p. 731-744, 2009.

ANDRADE, I. F. et al. Assessment method of accessibility conditions: how to make public buildings accessible?. Work, v. 41, n. Supplement 1, p. 3774-3780, 2012.

ANDRADE, I. F.; BINS ELY, V. H. M. Orientação espacial em terminal aeroportuário: diferentes perspectivas. III Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, cidade e projeto: uma construção coletiva São Paulo, 2014.

ARENGHI, A.; GAROFOLO, I.; LAURÌA, A. On the relationship between universal and particular in architecture. Universal Design, p. 31-39, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência e edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14021: Transporte e Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

BEALE, L. et al. MAGUS: Modelling Access with GIS in Urban Systems: An Application for Wheelchair Users in Northamptonshire. In: Proc. 6th ERCIM Workshop-User Interfaces for All. CD-ROM, Florence, Italy. 2000.

BLOOMBERG, R. M. et al. Active Design: Shaping the Sidewalk Experience. City of New York: Report from City Council, 2013.

CASTRO, I. S. ; RHEINGANTZ, P. A.; MORERA, A. ; SALGADO, M. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e suas contribuições para o desenvolvimento de projeto de arquitetura de ambientes de trabalho. Cadernos do PROARQ (UFRJ) , v. 11, p. 77-88, 2007.

CHARMAZ, K. Constructing grounded theory. Sage, 2014.

COELHO, L. G.; DA SILVA, A. N. R. Um índice de acessibilidade dos aeroportos que incorpora usuários com diferentes restrições de mobilidade. TRANSPORTES, v. 20, n. 3, p. 41-50, 2012.

CORREIA, S. A. V. L.; SILVA, A. N. R. Atributos de rede para pedestres com restrições de mobilidade em um modelo para avaliação da acessibilidade. 2015. Universidade de São Paulo, São Carlos, 2015. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-13062015-143424/pt-br.php >.

DISCHINGER, M. Design for all Senses. Accessible Spaces for Visually Impaired Citizens. Chalmers University of Technology, 2000.

DISCHINGER, M.; BINS ELY, V. H. M.; PIARDI, S. M. D. G. Promovendo acessibilidade espacial nos edifícios públicos: programa de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nas edificações de uso público. Florianópolis: MPSC, 2012.

DORNELES, V. G.; ELY, V. H. M. B. Áreas livres acessíveis para idosos. Paisagem e Ambiente, n. 22, p. 299-308, 2006.

DUARTE, F. J. C. M.; CORDEIRO, C. V. C. A etapa de execução da obra: um momento de decisões. Production, v. 9, n. SPE, p. 5-27, 1999.

DUARTE, F. et al. A integração das necessidades de usuários e projetistas como fonte de inovação para o projeto. Laboreal, v. 4, n. Nº2, 2008.

FALZON, Pierre. Natureza, objetivos e conhecimentos da ergonomia. Ergonomia, p. 3-19, 2007.

FERREIRA, M. A. G.; SANCHES, S. P. Proposal of a sidewalk accessibility index. Journal of Urban and Environmental Engineering, v. 1, n. 1, p. 1-9, 2007.

GAILLARD, I. Le retour d'expérience: analyse bibliographique des facteurs socio-culturels de réussite. ICSI, Institut pour une culture de sécurité industrielle, 2008.

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

KOWALTOWSKI, D. C. C. K. et al. Ambiente construído e comportamento humano: necessidade de uma metodologia. Salvador: Encontro Nacional De Tecnologia No Ambiente Construído. Unicamp, Campinas, 2000.

KOWALTOWSKI, D. C. C. K.; MOREIRA, D. C. O programa de necessidades e a importância da APO no processo de projeto. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, v. 12, p. 1-12, 2008.

LLORY, M.; MONTMAYEUL, R. O acidente e a organização. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2014.

MEDVEDOVSKI, N. S. Gestão de espaços coletivos em HIS–a negação das necessidades básicas dos usuários e a qualidade do cotidiano e do habitat. In: SBQP 2009-Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído. 2009.

ORNSTEIN, S. W. Com os usuários em mente: um desafio para a boa prática arquitetônica? PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 7, n. 3, p. 189-197, out. 2016.

ORNSTEIN, S. W. Avaliação Pós-Ocupação (APO) no Brasil, 30 anos: o que há de novo?. Revista Projetar-Projeto e Percepção do Ambiente, v. 2, n. 2, p. 7-12, 2017.

PINHEIRO, J. Q.; ELALI, G. A.; FERNANDES, O. S. Observando a interação pessoa-ambiente: Vestígios ambientais e mapeamento comportamental. 2008.

PREISER, W. F. E. Universal design: From policy to assessment research and practice. International Journal of Architectural Research, v. 2, n. 2, p. 78-93, 2008.

POLANYI, M. The tacit dimension. Garden City, NY: Doubleday, 1966.

RHEINGANTZ, P. A.; ALCANTARA, D. A Cognição na avaliação da qualidade do lugar – Conceitos e métodos para aprimoramento do desenho urbano. Anais do NUTAU2004 – São Paulo:USP, 2004.

RHEINGANTZ, P. A.; ALCANTARA, D. Cognição Experiencial, Observação Incorporada e Sustentabilidade na Avaliação Pós-Ocupação de Ambientes Urbanos. In: Ambiente Construído, Porto Alegre, 2007.

RHEINGANTZ, P. A. et al. Observando a qualidade do lugar: procedimentos para a avaliação pós-ocupação. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Pós-Graduação em Arquitetura, 2009.

SARMIENTO, J. C.; FERNÁNDEZ, J. C. Obtención de rutas óptimas a partir de levantamientos de nubes de puntos. 2017.

SCHON, D. A. The reflective practitioner: How professionals think in action. New York: Basic Books, 1983.

SILVA, T. N. R. et al. Passageiros com deficiência visual no transporte aéreo: avaliação da acessibilidade em aeroportos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 27, n. 2, p. 372-383, 2019.

STAUSKIS, G. The Methodology for Evaluating Accessibility as a Tool for Increasing Social Responsiveness of Urban Landscapes in Singapore. Acta Scientiarum Polonorum. Formatio Circumiectus, v. 16, n. 2, p. 199, 2017.

SZUCS, C. P. et al. Sustentabilidade social e habitação social. IV Encontro Nacional e II Encontro Latino-americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis. Anais... Campo Grande: UFMS, p. 481-490, 2007.

VILLA, S. B.; ORNSTEIN, S. W. Projetar apartamentos com vistas à qualidade arquitetônica a partir dos resultados da Avaliação Pós-Ocupação (APO). Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 5, n. 2, p. 35-60, 2010.

WASSENHOVE, W V. Définition et opérationnalisation d’une Organisation Apprenante (O.A.) à l’aide du retour d’expérience : application à la gestion des alertes sanitaires liées à l’alimentation. Sciences de l’Homme et Société. ENGREF (AgroParisTech), 2004.

WASSENHOVE, V. W.; WYBO, J. L. Méthodologie de retour d'expérience pour la mise en place d'une mémoire collective des alertes alimentaires. In: Quatorzièmes rencontres scientifiques et technologiques des industries alimentaires - AGORAL 2002. Technique & Documentation-Lavoisier, 2002. p. 245-250.

WIJK, M. et al. European Concept for Accessibility. Rijswijk, Netherlands: CCPT: Independent Living Institute, 1996.

WYBO, J. L. Le retour d'expérience: un processus d'acquisition de connaissances et d'apprentissage. 2009.

WYBO, J. L. et al.. Méthodologie de retour d’expérience des actions de gestion des risques. Disponível em: < http://bfw.ac.at/crue_documents/pjr_376_125.pdf >, 2003.

Publicado

27-05-2022

Cómo citar

DOS SANTOS, I.; DE PAULA ANTUNES LIMA , F.; EDUARDO RESENDE , A.; PINTO GUIMARÃES, M. . PROMOVENDO AMBIENTES ACESSÍVEIS POR MEIO DO RETORNO DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO: Acessibilidade normativa e acessibilidade real. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 148–160, 2022. DOI: 10.21680/2448-296X.2022v7n2ID27738. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/27738. Acesso em: 24 nov. 2024.