UM ESTUDO COMPARATIVO DA EFICIÊNCIA DE DISTRIBUIDORAS BRASILEIRAS DE ENERGIA ELÉTRICA PRIVADAS E PÚBLICAS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2016v8n2ID8827Resumo
O presente estudo teve como foco a comparação de eficiência de entidades privadas e públicas do segmento de distribuição de energia elétrica. Para tanto, foi realizado o cálculo dos scores de eficiência através do modelo DEA-CRS, orientado a input, e, em seguida, aplicado o Teste Mann-Whitney-Wilcoxon, para identificar eventuais diferenças. A presente pesquisa foi realizada com as 62 concessionárias brasileiras de distribuição de energia elétrica. A eficiência no desempenho econômico-financeiro dessas entidades depende, sobretudo, da gestão eficiente dos recursos, que refletem diretamente nos índices que determinam sua eficiência. A análise dos dados e o resultado do teste sugere uma interpretação que as entidades privadas possuem mediana dos scores de eficiência diferente as entidades públicas. Os resultados, porém, devem ser interpretados com cautela à luz das variáveis de controle como porte e região de atuação.
Palavras-chave: Eficiência. Setor elétrico. Entidades privadas e públicas.
Downloads
Referências
ABBOTT, M. Determining levels of productivity and efficiency in the Electricity Industry. The Electricity Journal, 18(9), 62–72, 2005
AROCENA, P.; PRICE, C. W. Generating efficiency: economic and environmental regulation of public and private electricity generators in Spain. International Journal of Industrial Organization, 20, 41–69, 2002
BAGDADIOGLU, N.; PRICE, C. W.; WEYMAN-JONES, T. G. Efficiency and ownership in electricity distribuition: a non-parametric model of the Turkish experience. Energy Economics, 18, 1-23, 1996
BAUMOL, W.; WILLING, R. D. Fixed cost, sunk costs, entry barriers, and sustainability of monopoly. Quarterly Journal of Economics, 96 (3), 405-431, 1981
BLAIR, R. C.; HIGGINS, J. J. A comparison of the power of Wilcoxon’s rank-sum statistic to that of Student’s t statistic under various nonnormal distributions. Journal of Educational Statistics, 5, 309–335, 1980
BRASIL. ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução ANEEL nº 396, de 23 de fevereiro de 2010. Institui a Contabilidade Regulatória e aprova alterações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001
BRASIL. ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução ANEEL nº 457, de 9 de novembro de 2011. Aprova o Módulo 2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET, o qual define a metodologia e os procedimentos gerais para realização do Terceiro Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas das Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica - 3CRTP
CRIBBIE, R. A.; KESELMAN, H. J. The effects of nonnormality on parametric, nonparametric, and model comparison approaches to pairwise comparisons. Educational and Psychological Measurement, 63, 615–635, 2003
DE WINTER, J. C. F.; DODOU, D. Five-point Likert items: t test versus Mann-Whitney-Wilcoxon. Practical Assessment, Research & Evaluation, 15, 11 2010
DEMSETZ, H. Why regulate utilities? Journal of Law and Economics, 55-65, 1968
ESTACHE, A.; ROSSI, M. A.; RUZZIER, C. A. The case for international coordination of electricity regulation: evidence from the Measurement of Efficiency in South America. Journal of Regulatory Economics, 25(3), 271-295, 2004
FARRELL, M. J. The measurement of productive efficiency. Journal of the Royal Statistical Society. Series A (3), 253-290, 1957
FARSI, M.; FILIPPINI, M.; GREENE, W. H. Application of panel data models in benchmarking analysis of the electricity distribution sector. In: Annals of Public and Cooperative Economics, 77(3), 271-290, 2006
HANKE, S. Privatization. In: The New Palgrave Dictionary of Economics. Basil Blackwell, Vol 4. 1991
JAMASB, T. J.; POLLITT, M. G. International benchmarking and regulation: an application to European electricity distribution utilities. Energy Policy, 31(15), 1609-1622, 2003
JARREL, G. The demand for state regulation of the electric utility industry. Journal of Law and Economics, 21(2), 269-296, 1978
KESSLER, M. R. A regulação econômica no setor elétrico brasileiro: teoria e evidências. Dissertação (Mestrado Profissional em Economia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Programa de Pós-Graduação em Economia, Porto Alegre, 2006. 169 p.
KOH, D. S.; BERG, S.; KENNY, L. W. A Comparison of costs in privately-owned and publicly-owned electric utilities: the role of scale. Land Economics, 1995
KUMBHAKAR, S. C.; HJALMARSSON, L. Relative performance of public and private ownership under yardstick competition: electricity retail distribution. European Economic Review, 42, 97-122, 1998
LIMA, E. C. P. Empresas estatais, retorno de investimento e ajuste fiscal: a privatização é um bom negócio para o governo? Brasília: ESAF, 1997. 58 p.
LUMLEY, T. et al. The importance of the normality assumption in large public health data sets. Annual Review of Public Health, 23, 151–169, 2002
MEGGINSON, W. L. The Financial Economics of Privatization. New York: Oxford University Press, 2005
RASCH, D.; GUIARD, V. The robustness of parametric statistical methods. Psychology Science, 46, 175–208, 2004
RUDNICK, H.; ZOLEZZI, J. Electric sector deregulation and restructuring in Latin America: lessons to be learnt and possible ways forward. IEE, 148(2), 180-184, 2001
SAMPAIO, L. M. B; RAMOS, F. S.; SAMPAIO, Y. Privatização e eficiência das usinas hidrelétricas brasileiras. Econ. Aplic, 9(3): 465-480, 2005
SHAPIRO, C.; WILLIG, R. Economic Rationales for the Scope of Privatization. In: SULEIMAN, B. N.; WATERBURY, J. (Ed.). The Political Economy of Public Sector and Privatization. London: Westview, 1990
SHLEIFER, A. A theory of yardstick competition. Rand Journal of Economics, 16(3), 319-327, 1985
VICKERS, J.; YARROW, G.. Privatization: An Economic Analysis. Cambridge: MIT, 1988
YARROW. G. Privatization in theory and practice. Economic Policy, 2, 1986
ZIMMERMAN, D. W.; ZUMBO, B. D. The relative power of parametric and nonparametric statistical methods. In G. Keren & C. Lewis (Eds.), A handbook for data analysis in the behavioral sciences: Methodological issues (pp. 481–517). Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1993
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Comomns Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
A Revista Ambiente Contábil utiliza uma licença Creative Commons CC-BY-NC-ND (Atribuição-NãoComercial – SemDerivações 4.0). Isso significa que os artigos podem ser compartilhados e que a Revista Ambiente Contábil não pode revogar estes direitos desde que se respeitem os termos da licença:
Atribuição: Deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Não Comercial: Não se pode usar o material para fins comerciais.
Sem Derivações: Se for remixar, transformar ou criar a partir do material, não se pode distribuir o material modificado.
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional