EL EFECTO SMART MONEY EN PERÍODOS DE CRISIS FINANCIERA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2016v8n1ID6999Resumen
El objetivo principal de este trabajo ha sido analizar el efecto Smart Money considerándose el control por períodos de crisis financiera. Fueron seleccionados 285 fondos Long and Short brasileros, en el período de 03 de enero de 2005 al 12 de septiembre de 2013. Con la aplicación de herramientas cuantitativas como el análisis de regresión multivariable, análisis de regresión logística, complementada con la estadística descriptiva y análisis de gráficos. Los principales resultados mostraron que: i) los accionistas de los fondos de inversiones, en media, escogen los fondos con mejor rendimiento pasado para realizar sus inversiones; ii) los fondos que recibieron captación líquida positiva presentaron, en media, mejores indicadores de rendimientos futura que los demás fondos, incluso para el desempeño ajustado al riesgo; y iii) en períodos de crisis, el efecto Smart Money fue anulado, teniendo inclusive su señal invertida, tal vez por haber menor relación entre rendimientos pasados y rendimientos futuros cuando se tienen restricciones financieras impuestas por el mercado. Así, fueron presentados indicios de que, en períodos de crisis, los inversionistas, en media, no necesariamente presentan habilidades de selectividad en la elección de los fondos que presentarán el mejor desempeño, contrariando el efecto Smart Money para períodos de restricciones financieras.
Palabras-clave: Efecto Smart Money; Fundos de Inversiones; Crisis Financiera.
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