Informe de los casos de la fiebre maculosa ocurrida en el año 2016 en Divinópolis-MG
Palabras clave:
Fiebre Maculosa de las Montañas Rocosas; Infecciones por Rickettisiaceae; Informes de Casos, Notificación de Enfermedades.Resumen
En el año 2016, en Minas Gerais, el municipio con el mayor número de casos de fiebre maculosa fue Divinópolis, con cuatro casos y dos muertes. Por tanto, el objetivo de este trabajo fue analizar los casos de la fiebre maculosa en Divinópolis, en el año 2016. Para este propósito, los registros de investigación epidemiológica y los registros médicos fueron analizados. Fue posible comprobar que la hipótesis diagnóstica más frecuentemente observada en el inicio de la enfermedad fue la fiebre dengue. Después de la ocurrencia y la notificación del primer caso, la sospecha de fiebre maculosa ocurrió tan pronto, que favoreció la evolución de los pacientes. Es posible sugerir que la epidemia del dengue, ocurrida aquel año, haya dificultado el diagnóstico diferencial de fiebre maculosa. Estos datos refuerzan la importancia de la notificación de casos de fiebre maculosa y advierten de la necesidad del diagnóstico diferencial entre la fiebre maculosa y la dengue, como una medida de reducción de la mortalidad por la fiebre maculosa.
Descargas
Citas
ARAÚJO, R.P.D., NAVARRO, M.B.D.A., CARDOSO, T.A.D.O. Spotted fever in Brazil: mortality study for epidemiological surveillance. Cadernos Saúde Coletiva, v. 24, n. 3, p. 339-346, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância. Febre maculosa brasileira e outras riquetsioses. Guia de vigilância em saúde [Internet]. Brasília, Ministério da Saúde; 2017. 425p. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/31/GVS-Febre-Maculosa.pdf> Acesso em 27 de julho de 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Situação Epidemiológica: Dados. Casos confirmados de Febre Maculosa. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas, 2000 a 2017. Disponível em:
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/14/Casos-de-febre-maculosa.pdf> Acesso em 15 Nov 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Febre maculosa – casos confirmados notificados no sistema de informação de agravos de notificação – Brasil. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/febremaculosabr.def> Acesso em 16 out 2020.
BRITES-NETO, J., NIERI-BASTOS, F. A., BRASIL, J., DUARTE, K. M. R., MARTINS, T., VERÍSSIMO, C. J., et al. Environmental infestation and rickettsial infection in ticks in an area endemic for Brazilian spotted fever. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 22, n. 3, p. 367-372, 2013.
CALIC, S. B., DA ROCHA, C. M. B. M., BRUHN, F. R. P., BARROS, R. A., LEITE, R. C. Fatores associados aos casos de Febre Maculosa Brasileira frente aos suspeitos não confirmados, Minas Gerais, 1995 a 2002. Brazilian Journal of Veterinary Medicine, v. 37, n. 3, p. 239-244, 2015.
CAMPOS, S.D., DA CUNHA, N.C., MACHADO, C.S., DE SOUZA, A.B.M., PINTER, A., ALMOSNY, N.R. Circulação de Rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em cães no entorno de Unidades de Conservação Federais do estado do Rio de Janeiro: evidência sorológica e fatores associados. Pesq. Vet. Bras., v. 37, n. 11, p. 1307-1312, 2017.
CAMPOS, S.D.E, CUNHA, N. C., MACHADO, C. S., NADAL, N. V., SEABRA JUNIOR, E. S., TELLERIA, E. L., CORDEIRO, M. D., TOMA, H. K., ALMOSNY, N. R. P. Infecção por riquetsiose do grupo da febre maculosa em cães e seus carrapatos de áreas de interface entre animais domésticos e animais selvagens no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 29, n. 1, p. 01-12, 2020.
COSTA, F. B., et al. Rickettsia rickettsii (Rickettsiales: Rickettsiaceae) infectando carrapatos e capivaras Amblyomma sculptum (Acari: Ixodidae) em uma área endêmica de febre maculosa brasileira no Brasil. Journal of medical entomology, v. 57, n. 1, p. 308-311, 2020.
COUTO, D. V., MEDEIROS, M. Z., HANS FILHO, G., LIMA, A. M. D., BARBOSA, A. B., VICARI, C. F. S. Brazilian Spotted Fever: the importance of dermatological signs for early diagnosis. Anais brasileiros de dermatologia, v. 90, n. 2, p. 248-250, 2015.
DIAS, E., MARTINS, A.V. Spotted fever in Brazil. American Journal of Tropical Medicine, v.19, p. 103–108, 1939.
DIVINÓPOLIS. Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis/MG (SEMUSA). Boletim Epidemiológico de Dengue, 2016.
FACCINI-MARTÍNEZ, Á.A., DE OLIVEIRA, S.V., JUNIOR, C.C., LABRUNA, M.B. Febre Maculosa por Rickettsia parkeri no Brasil: condutas de vigilância epidemiológica, diagnóstico e tratamento. Journal of Health & Biological Sciences, v. 6, n. 3, p. 299-312, 2018.
IBGE. Instituto brasileiro de geografia e estatística: Cidades@. 2016. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/divinopolis/panorama> Acesso em 16 jan 2021.
MARTINS, M. E. P., DE BRITO, W. M. E., LABRUNA, M. B., MORAES FILHO, J. Identificação e pesquisa de Rickettsia spp. em carrapatos colhidos em cães e equinos em Quirinópolis, Goiás, Brasil. Multi-Science Journal, v. 1, n. 1, p. 120-127, 2018.
MONTEIRO, K. J. L., ROZENTHAL, T., LEMOS, E. R. S. Diagnóstico diferencial entre a febre maculosa brasileira e ao dengue no contexto das doenças febris agudas. Rev patol trop., v. 43, n. 3, p. 241-250, 2014.
OLIVEIRA, S. V., GUIMARÃES, J.N., RECKZIEGEL, G.C., COSTA NEVES, B. M., ARAÚJO-VILGES, K. M., FONSECA, L. X., et al. An update on the epidemiological situation of spotted fever in Brazil. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases, v. 22, n. 1, p. 2-8, 2016.
PAROLA, P., PADDOCK, C.D., SOCOLOVSCHI, C., LABRUNA, M.B., MEDIANNIKOV, O., KERNIF, T., et al. Update on tick-borne rickettsioses around the world: a geographic approach. Clinical microbiology reviews, v. 26, n. 4, p. 657-702, 2013.
RAMALHO, F. R. Rickettsia rickettsii em Amblyomma sculptum Berlese, 1888 (Ixodida: Ixodidae) em área de transição entre o bioma Cerrado e Mata Atlântica, endêmica para febre maculosa, no sudeste do Brasil. [Dissertação]. Juiz de Fora (MG): Universidade Federal de Juiz de Fora; 2017.
SOUSA, O. M. F., et al. Febre maculosa na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais-Brasil: Descrição dos casos e dos ambientes prováveis de infecção, 2017. Journal of Health & Biological Sciences, v. 8, n. 1, p. 1-6, 2020.
SZABÓ, M. P., PINTER, A., LABRUNA, M. B. Ecology, biology and distribution of spotted-fever tick vectors in Brazil. Frontiers in cellular and infection microbiology, v. 3, n. 27, p. 723-730, 2013.