Música bagaceira e malícia: sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas em Recife

Autores

  • Tarsila Chiara Albino da Silva Santana (PPGAS/UFRN)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2016v3n5ID14920

Palavras-chave:

Música Eletrônica Dançante, Bagaceira, Infregatividade, Homoerotismo Masculino

Resumo

A partir de uma etnografia realizada em Recife, Pernambuco, sobre música eletrônica dançante, procuro analisar os sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas. A infregatividade é mediada pela forma como os interlocutores performatizam a dança embalada pelo estilo de música eletrônica dançante intitulado como bagaceira. Em um primeiro momento, apresento uma sucinta definição sobre o que entendo por música eletrônica, para, assim, situar o estilo musical bagaceira como um dos estilos que compõem o circuito musical da música eletrônica dançante em Recife. Ao situar a particularidade do estilo bagaceira, também procuro apresentar as diferenças musicais presentes entre a música Wrecking Ball da cantora norte-americana Miley Cyrus e a sua versão pernambucana, a música Bateu a Química da Banda Sedutora. Em um segundo momento, pretendo analisar a influência do estilo bagaceira nas festas direcionadas ao público LGBT, destacando como a infregatividade produzida nas interações entre meus interlocutores confere os sentidos erótico-dançantes a essas interações nos diferentes espaços de sociabilidade etnografados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

31-03-2017

Como Citar

SANTANA, T. C. A. da S. Música bagaceira e malícia: sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas em Recife. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 120–154, 2017. DOI: 10.21680/2446-5674.2016v3n5ID14920. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/14920. Acesso em: 26 abr. 2024.