Música bagaceira e malícia: sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas em Recife
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2016v3n5ID14920Palabras clave:
Música Eletrônica Dançante, Bagaceira, Infregatividade, Homoerotismo MasculinoResumen
A partir de uma etnografia realizada em Recife, Pernambuco, sobre música eletrônica dançante, procuro analisar os sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas. A infregatividade é mediada pela forma como os interlocutores performatizam a dança embalada pelo estilo de música eletrônica dançante intitulado como bagaceira. Em um primeiro momento, apresento uma sucinta definição sobre o que entendo por música eletrônica, para, assim, situar o estilo musical bagaceira como um dos estilos que compõem o circuito musical da música eletrônica dançante em Recife. Ao situar a particularidade do estilo bagaceira, também procuro apresentar as diferenças musicais presentes entre a música Wrecking Ball da cantora norte-americana Miley Cyrus e a sua versão pernambucana, a música Bateu a Química da Banda Sedutora. Em um segundo momento, pretendo analisar a influência do estilo bagaceira nas festas direcionadas ao público LGBT, destacando como a infregatividade produzida nas interações entre meus interlocutores confere os sentidos erótico-dançantes a essas interações nos diferentes espaços de sociabilidade etnografados.
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