Where do the babies of imprisoned women go?

An analysis of the kinship and circulation of children from the ethnography in the Maternal and Child Unit (RJ)

Authors

  • Letícia Sales Programa de Pós Graduação em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27674

Keywords:

Anthropology of Kinship, Maternity-in-jail, Circulation-of-children

Abstract

Most prisoner mothers tend to lose affective bonds with their blood family and companions when they are in prison, and because of this they hardly receive visits when they are inmates with their babies. Based on ethnography and fieldwork at the Mother and Child Unit (UMI) in Rio de Janeiro, this article will address issues of affective bonds, kinship relations, family and ruptures. It was possible to understand new forms of kinship built and established in the institution, in addition to those that confer biogenetic ties (mother-baby), and also the possibility of continued kinship, or, what scholars call the "circulation of children" after the separation of the mother dyad-baby in unit.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Letícia Sales, Programa de Pós Graduação em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense

Doutoranda em Antropologia (PPGA/UFF). Mestre em Ciências Sociais pelo PPGCS (financiamento CAPES/CNPq) e Bacharela em Ciências Sociais (bolsista FAPERJ e CNPq), ambos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Antropologia do Direito e das Moralidades (GEPADIM/Ineac). Pesquisa e estuda maternidade no cárcere, com temáticas sobre moralidades, práticas de justiça, violência de gênero, gestão de vidas pelo estado, direitos humanos, parentesco e família.

References

BECKER, Howard S. Outsiders: Estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. São Paulo: Difel, 1989.

BOURDIEU, Pierre. Apêndice: O espírito da família. In: BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas: Sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, p. 124-136, 1996.

BUTLER, Judith O parentesco é sempre tido como heterossexual?. Cadernos pagu, v. 21, p. 219-260, 2003.

CARSTEN, Janet. A matéria do parentesco. Revista de Antropologia da UFSCAR, v. 6 n. 2, p. 103-118, 2014.

CORDEIRO, Fabíola. Criminalidade, gênero e sexualidade em uma penitenciária para mulheres no Brasil. Trivium: Estudos Interdisciplinares, v. 9, n. 1, p. 1-15, 2017.

DAVIS, Angela. O legado da escravidão: parâmetros para uma nova condição da mulher. In: DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 23-48.

DAVIS, Angela. Racismo, controle de natalidade e direitos reprodutivos. In: DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 197-213.

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro: Difel, 2018.

FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Contraponto Editora: Rio de Janeiro, 2008.

FONSECA, Claudia. Da circulação de crianças à adoção internacional: questões de pertencimento e posse. Cadernos pagu, v. 26, p. 11-43, 2006. FOUCAULT, Michel. Os anormais. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2001.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: Formação da Família Brasileira sob Regime da Economia Patriarcal. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1978.

GOFFMAN, Erving. As características das Instituições Totais. In: GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Editora Perspectiva, 1961. p. 11-108.

GUEDES, Núbia; PIRES, Flávia Ferreira. Castigar a mãe é castigar a criança: etnografando um presídio feminino no dia de visita. Infâncias do sul. In: CASTRO, Lúcia Rabello de. Experiências, pesquisas e teoria desde a Argentina e o Brasil. Salvador: EDUFBA, 2021. p. 363-383.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. INFOPEN Mulheres 2017. Departamento Penitenciário Nacional. 2019. Disponível em < https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/relatorios-sinteticos/infopenmulheres-junho2017.pdf/view>. Acesso em: 30 out. 2022.

MODELL, Judith. Rights to the children: foster care and social reproduction in Hawai'i. In: FRANKLIN, Sarah; RAGONÉ, Helena. Reproducing reproduction: Kinship, power, and technological innovation. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1998, p.169.

PINA CABRAL, João. Os contextos da Antropologia. Lisboa: DIFEL, 1991.

SCHUCH, Patrice. Família no plural: Considerações antropológicas sobre família e parentesco (à luz dos seus confrontos de significados num órgão da justiça juvenil). Apresentação oral 2012. Disponível em: <http://www.pim.saude.rs.gov.br/a_PIM/noticias/987/PatriceSchuch.pdf> Acesso em: 23 mai. 2017.

SCHNEIDER, David M. Conclusion. In: SCHNEIDER, David M. A Critique of the Study of Kinship. The University of Michigan Press, 1992.

SILVA, Rosana. Guarda definitiva X Guarda provisória X Adoção: Importantes diferenciações. Blogger Silvana do Monte Moreira, 2013. Disponível em < http://silvanammadv.blogspot.com/2013/08/guarda-definitiva-x-guarda-provisoria-x.html> Acesso em: 13 jan. 2019.

STRATHERN, Marilyn. Necessidade de pais, necessidade de mães. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 303-330, 1995.

YNGVESSON, Barbara. Parentesco reconfigurado no espaço da adoção. Cadernos pagu, v. 29, p. 111-138, 2007.

Published

29-11-2022

How to Cite

SALES, L. Where do the babies of imprisoned women go? An analysis of the kinship and circulation of children from the ethnography in the Maternal and Child Unit (RJ). Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 1–24, 2022. DOI: 10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27674. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/27674. Acesso em: 22 dec. 2024.